Criada em 22/07/2020 às 19h33 | Pesquisa

Com novo presidente, Grupo Matopiba planeja criar banco de dados; Embrapa já disponibiliza ferramenta com dados da região

“É importante que unamos esforços para criarmos um banco de dados e alinharmos às informações da produção agrícola e, assim, podermos trabalhar de forma conjunta nesta região promissora”, diz Lucas Costa. Ferramenta da Embrapa possibilita acesso a muitas informações.

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Lucas Costa: “A ideia é que a região trabalhe em conjunto para desenvolver ainda mais a atividade. No Tocantins, por exemplo, já está em andamento o projeto da cadeia produtiva sustentável da carne” (foto: Secom/BA).

Secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Lucas Costa assumiu nesta terça-feira, dia 21, a presidência do Grupo Matopiba, que é formado pelos secretários estaduais de agricultura dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Ele substitui César Halum, que até o mês passado foi secretário da Agricultura de Tocantins e foi nomeado secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. A presidência do Grupo Matopiba é escolhida através de um revezamento entre os secretários da Agricultura de cada estado e é exercida pelo período de um ano.

O Agrolink informou que “os secretários da Agricultura dos estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) definiram que vão criar um banco de dados para cruzamento de informações e mapeamento das propriedades de produção agropecuária na região”. “A ideia é que a região trabalhe em conjunto para desenvolver ainda mais a atividade. No Tocantins, por exemplo, já está em andamento o projeto da cadeia produtiva sustentável da carne. Baseado nisso o grupo vai trabalha em estimular a produção, alinhados com as exigências do mercado para ser mais competitivos”, diz o portal.

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Ainda conforme o site, o novo presidente afirmou: “É importante que unamos esforços para criarmos um banco de dados e alinharmos às informações da produção agrícola e, assim, podermos trabalhar de forma conjunta nesta região promissora”. Em grãos, somados os quatro estados, a produção na safra 19/20 foi de mais de 8 milhões de toneladas de milho, cerca de 15 milhões de toneladas de soja, perto de um milhão de toneladas de caroço de algodão e quase 700 mil toneladas de pluma.

O GEOMATOPIBA

Desenvolvido pela Embrapa, a região conta com o GeoMatopiba, uma ferramenta que complementa o GeoWeb Matopiba, sistema de inteligência territorial lançado em 2015, e traz como principal diferencial painéis interativos de navegação guiada sobre temas relevantes ao desenvolvimento da região, incluindo produção agropecuária, crédito rural, empregos formais e tecnologias da Embrapa. O objetivo é facilitar o diálogo entre diferentes públicos e apoiar ações de extensão rural e assistência técnica na região.

A FRONTEIRA AGRÍCOLA

O Matopiba recobre parcialmente os territórios dos quatro estados mencionados, sendo que 33% da área está no Maranhão; 38% no Tocantins; 11% no Piauí; e 18% na Bahia. Atualmente, o Matopiba reúne 337 municípios em uma área total de 73.173.485 ha, sendo considerada a maior fronteira agrícola do Brasil na atualidade.

“A ideia do Matopiba é de que os secretários procurem soluções em comum para toda a área, potencializando sua vocação agrícola. É uma região já reconhecida no mundo como de enorme potencial agrícola e a união estratégica dessas secretarias estaduais já está impactando positivamente no fortalecimento de todo o território”, comenta Lucas Costa já anunciando que para breve serão apresentados os resultados de projetos que vêm sendo desenvolvidos em conjunto, como organização dos períodos de vazio sanitário entre os estados, criação de uma política de cooperação no tangente ao recolhimento e análise de macrodados, georreferenciamento, análise de áreas plantadas, de colheitas etc.

PARTICIPAÇÃO DO TOCANTINS

Em teleconferência, na manhã desta terça-feira, 21, os secretários de Agricultura dos estados que compõem o MATOPIBA - Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, se reuniram para definir ações de desenvolvimento na região. Durante a reunião definiram a criação de um banco de dados para cruzamento de informações e mapeamento das propriedades de produção agropecuária na região.

O atual presidente do Matopiba, secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Lucas Costa propôs aos integrantes a criação de um banco de dados. “É importante que unamos esforços para criarmos um banco de dados e alinharmos às informações da produção agrícola e, assim, podermos trabalhar de forma conjunta nesta região promissora”, disse o presidente da instituição acrescentando que um grupo de trabalho será criado para dar início aos trabalhos.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Estado (Seagro) e presidente Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Thiago Dourado se prontificou em trabalhar como parceiro na criação do banco de dados. “É uma ação positiva, no Estado já fazemos o serviço de tecnologia de mapeamento e fotometria, em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É muito importante esse cruzamento de dados, entre os estados, para chegar ao produtor no campo”, informou.

Participante da teleconferência, o secretário Nacional de política agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), César Halum expressou apoio ao grupo para desenvolver ações conjuntas entre as instituições. “A conab é grande parceira e já tem uma estrutura de coleta avançada, produção, produtividade e variação da produção, agora é unir os esforços para desenvolver a produção na última fronteira agrícola do país, com alto poder de crescimento econômico”, ressaltou.

O PROJETO

Ainda na teleconferência, o secretário nacional do MAPA lembrou do projeto em andamento da cadeia produtiva da carne sustentável no valor de R$ 30 milhões. “Já estamos executando especificamente no Tocantins o projeto da cadeia produtiva sustentável da carne. Temos uma pecuária de corte muito desenvolvida e precisamos estar alinhados com as exigências do mercado, no qual está à produção de carne sustentável, nos tornando assim mais competitivos”, detalhou.

A Conservação Internacional (CI-Brasil) é responsável pela implementação do projeto financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

Participaram também da reunião, o secretário Executivo da Seagro, Adeniux Santana, o vice-presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Francisco Pereira Ramos e o diretor de Defesa Agropecuária da Adapec. (Do Agrolink, Seagro do Tocantins e da Secom da Bahia)

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