Boletim de monitoramento agrícola aponta que poucas chuvas favorecem culturas do algodão e do milho na região do Matopiba
A publicação traz dados e informações relativas às culturas de verão (2ª e 3ª Safra) 2019/2020 e de inverno (safra 2020), durante o período de 1° a 15 de julho de 2020. As análises servem de complementação aos dados de campo e contribuem para um diagnóstico mais preciso.
A região central do país e a região de Matopiba, formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia foram marcadas pela ausência de precipitações na primeira quinzena deste mês. Esta condição é recorrente nesta época do ano e favorece a maturação e a colheita do algodão e do milho segunda safra nas principais regiões produtoras. Estas análises estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O estudo mostra, no entanto, que no estado de Mato Grosso do Sul, as lavouras ainda necessitam de chuvas, pois estão na fase de enchimento dos grãos e passam por estresse hídrico em função da baixa umidade no solo. Isso significa que a redução de umidade do solo, durante o períodos críticos do desenvolvimento das lavouras, impactará no resultado final da produtividade.
Já na região do Sealba, que abrange Sergipe, Alagoas e Bahia, as chuvas frequentes têm favorecido o desenvolvimento do milho terceira safra. O excesso de precipitações causou, entretanto, atraso na evolução da semeadura do trigo e na colheita do milho segunda safra na região Sul do Brasil.
A publicação traz dados e informações relativas às culturas de verão (2ª e 3ª Safra) 2019/2020 e de inverno (safra 2020), durante o período de 1° a 15 de julho de 2020. O objetivo deste trabalho é avaliar as condições atuais das lavouras em decorrência de fatores agronômicos e eventos climáticos recentes e auxiliar na estimativa da produtividade. As análises servem de complementação aos dados de campo e contribuem para um diagnóstico mais preciso.
Vale lembrar que a Conab segue acompanhando o desenvolvimento das culturas mesmo em meio a este período de pandemia do coronavírus (COVID-19), adotando para isso as práticas de segurança necessárias. (Da Conab)
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