Alvo recente do chamado “gabinete do ódio”, que provoca ataques nas redes sociais, e em meio a fortes rumores sobre uma eventual saída do governo por causa da relação conflituosa entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM, sua sigla partidária, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina evitou polêmica. O que é absolutamente normal, por causa de seu perfil moderado.
“Olha, Rodrigo Maia é meu amigo, é do meu partido, mas ele tem lá as posições dele. Eu estou no governo, meu partido nesse momento é o agronegócio, eu estou focada nisso. Eu acho que ele pode ter a opinião dele, [mas] tem que ter sempre 1 respeito entre os Poderes, entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Então, eu acho que nós precisamos nesse momento é partir para esse clima de harmonia entre os Poderes, para que nós possamos atravessar essa fase difícil que o Brasil vem vivendo”, declarou, em entrevista ao "Poder em Foco" exibido nesse domingo, dia 26, no SBT. O programa é apresentado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Poder360, que tem parceria editorial com a emissora de TV.
No programa, o jornalista abordou que a relação entre o chefe da Câmara e Bolsonaro vem tendo percalços nos últimos meses e esquentou na última semana após o presidente acusar Maia de conspirar contra o governo e querer derrubá-lo da Presidência durante entrevista à CNN. Em resposta, o demista afirmou que a intenção do militar era de tirar o foco da demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, feita no mesmo dia e lamentada por diversos políticos e autoridades.
Para Tereza Cristina, os 2 têm que “achar uma maneira de trabalhar e superar esse momento com as pautas para o Brasil”. Afirma ainda considerar o conflito uma questão pessoal do chefe do Executivo e o da Câmara. “Não quero aqui entrar em coisas pessoais”, disse.
Há muitas informações de bastidores em Brasília que apontam: o secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Antônio Nabhan Garcia, que se intitula “vice-ministro”, seria o provável substituto, caso Tereza Cristina deixe o cargo. Nabhan Garcia, que é agropecuarista de Presidente Prudente (SP), presidiu a UDR (União Democrática Ruralista) e foi um dos principais responsáveis pela aproximação de Bolsonaro ao agronegócio, no começo das atividades do projeto político do então deputado federal do Rio de Janeiro de chegar à Presidência da República.
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