Criada em 05/05/2020 às 21h35 | Pecuária

Planejamento da produção de forragem e alimentação do rebanho minimiza contratempos e riscos do negócio, orienta pesquisadora

O primeiro passo é definir as características do sistema de produção, como épocas de compra e venda de animais e índices zootécnicos. Em seguida, estimar necessidade de forragem a cada mês e identificar alternativas de produção de forragem para a propriedade.

Imagem
Planejamento para pastagens é explicado nos vídeos da Embrapa; vídeos apresentam ferramentas para o pecuarista planejar e evitar problemas de oferta de pasto na propriedade (foto: Juliana Sussai /Embrapa/Divulgação)

Gisele Rosso
DE SÃO CARLOS (SP)

Para enfrentar contratempos e minimizar os riscos do negócio, o pecuarista deve planejar a produção de forragem e a alimentação de bovinos de corte ao longo do ano. O planejamento deve contar com a estimativa do rebanho durante o período, da capacidade de produção de forragem dos pastos e ainda saber qual é o ganho de peso dos animais em cada categoria.

Com a estratégia em mãos, o pecuarista aumenta as chances de um sistema de produção animal mais sustentável e lucrativo. Com o intuito de ajudar nessa atividade complexa, a Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), fez um passo a passo em vídeos para planejar a produção de forragem e a alimentação adequada de bovinos de corte.

De acordo com a pesquisadora Patrícia Menezes, coordenadora técnica do material, “técnicos e produtores têm dificuldades para fazer projeções futuras do rebanho, estimar a produção de forragem e identificar alternativas tecnológicas para atender essa demanda. A ideia é dar ferramentas para eles serem capazes de planejar e evitar problemas de oferta de pasto na propriedade”.

O primeiro passo é definir as características do sistema de produção, como épocas de compra e venda de animais e índices zootécnicos. Em seguida, estimar necessidade de forragem a cada mês e identificar alternativas de produção de forragem para a propriedade. Para a pesquisadora, conhecer as características climáticas da região e os impactos sobre o desenvolvimento do capim também é importante para reduzir os riscos do período de seca. Os zoneamentos agroclimáticos para plantas forrageiras podem servir de subsídio no planejamento das atividades agropecuárias.

Com um bom planejamento ainda é possível reduzir custos com a compra de insumos e alimentos.

PASSO A PASSO

Os três vídeos são tutoriais e demonstram para o produtor ou técnico como elaborar tabelas para cada fase do planejamento. Os vídeos são rápidos e com linguagem simples.

O primeiro apresenta uma tabela para auxiliar como calcular a evolução do peso e consumo de forragem para cada lote de animais ou esquema de alimentação. No segundo vídeo, o pecuarista tem um tutorial de como acompanhar a evolução do rebanho e estimar a demanda de forragem por meio da elaboração de uma tabela. O último passo, o terceiro vídeo, apresenta como montar uma tabela para determinar os setores de produção de forragem de uma propriedade e, assim, atender à demanda por alimentos projetada para a propriedade.

A série Planejamento da produção de forragens - vídeos 1, 2 e 3 está disponível no canal da Embrapa no Youtube e na página da Embrapa Pecuária Sudeste, no menu multimídia: www.embrapa.br/pecuaria-sudeste/videos. (Da Embrapa Pecuária Sudeste)

CONFIRA OS VÍDEOS PRODUZIDOS PELA EMBRAPA




 


VEJA TAMBÉM 

Plataforma digital com dados espaciais da região do Matopiba será útil nas ações de extensão rural e assistência técnica

LEIA MAIS NOTÍCIAS SOBRE A FRONTEIRA AGRÍCOLA DO MATOPIBA

CLIQUE AQUI E CONFIRA TODAS AS EDIÇÕES DO NORTE AGROPECUÁRIO NO RÁDIO  

 

 

CLIQUE AQUI E LEIA O QUE FOI PUBLICADO SOBRE O CORONAVÍRUS 



 

 

“Apesar dos esforços, comunicação do agro não conseguiu chegar na população e mostrar a importância do segmento”, diz ministra

Agro deve tratar comunicação como 'insumo' e mostrar à sociedade sua importância, dizem produtor e profissionais

Agricultor brasileiro é um dos que menos desmata no mundo

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

Valor bruto da produção agropecuária do Estado do Tocantins neste ano deve ser de mais de R$ 9,7 bilhões

 

 

Norte Agropecuário no Rádio aborda queda no abate de gado e balanços econômicos de culturas agrícolas

“Não há políticas públicas de retenção dos bovinos; frigoríficos poderiam estar trabalhando na plenitude da capacidade”, diz Sindicarnes-TO

César Halum dá detalhes sobre realização da Agrotins 2020 de forma virtual 

CLIQUE AQUI E CONFIRA TODAS AS EDIÇÕES DO NORTE AGROPECUÁRIO NO RÁDIO  

Após retração de 3,2% em 2019, Tocantins registra queda de 15% no abate de bovinos no primeiro trimestre deste ano de 2020

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

IBGE aponta queda de 3,2% no abate de bovinos no Estado do Tocantins no ano passado

Em três anos, mais de 2 milhões de cabeças de gado “somem” do Tocantins; Estado deixa de arrecadar meio bilhão de reais

Frigoríficos brasileiros abateram 1,019 milhão de bovinos em março; queda é de 47%, aponta Mapa

Recorde de exportações e análise do mercado do boi no Tocantins são destaques do Norte Agropecuário no Rádio na Jovem FM

“Sumiço” de 2 milhões de bovinos, produtividade do milho e técnica para plantio de mandioca são destaques no rádio

Técnica desenvolvida para piscicultura e reabertura do comércio da carne para EUA são destaques do Norte Agropecuário no Rádio

 

 





Reajuste do ICMS dos frigoríficos vai estourar no produtor e no consumidor, diz presidente do Sindicato Rural de Araguaína

AGROVERDADES: CLIQUE AQUI E ASSISTA O FÓRUM DO AGRONEGÓCIO DO TOCANTINS, EM ARAGUAÍNA

Aumento da alíquota do ICMS para frigoríficos transformará carne do Tocantins na mais cara do Brasil, aponta especialista

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

Pecuaristas pedem adiamento por 150 dias do início da vigência do reajuste de alíquota do ICMS dos frigoríficos do Tocantins

Reajuste do ICMS para frigoríficos do Estado do Tocantins vai impactar o produtor, afirma pecuarista da região de Araguaína

“Cadeia da carne não se nega a pagar imposto, mas governo não pode virar monstro devorador de indústria”, afirma diretor do SRA

Revogação de benefícios a frigoríficos gera “alto custo” ao setor, impacta no abastecimento e formação de preço, diz juiz

Sem acordo: Governo propõe alíquota de 4,5%, mas frigoríficos querem 1,8%; comissão será criada para estudar o tema 

 








 CLIQUE NOS LINKS ABAIXO E SAIBA MAIS SOBRE O TEMA 

Fator coronavírus: SRA reforça pedido de diálogo com governo e defende redução de impostos para baratear preço da carne

Fieto pede ao governo do Estado suspensão de aumento de ICMS para frigoríficos do Tocantins

Reajuste do ICMS dos frigoríficos pode gerar “fantasma do desemprego”, alta do preço da carne e desabastecimento, diz SRA

CLIQUE AQUI E VEJA A CÓPIA DO COMUNICADO ENVIADO PELO SRA À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

VEJA NESTE LINK A CÓPIA DA SOLICITAÇÃO DA FAET AO GOVERNO DO TOCANTINS

Produtor pagará a conta, afirma vice-presidente do Sindicato Rural de Araguaína sobre aumento do ICMS para frigoríficos

Pecuaristas pedem adiamento por 120 dias do início da vigência do reajuste de alíquota do ICMS dos frigoríficos do Tocantins

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário