Em carta aberta ao Bradesco, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), presidia por Nabih Amin El Aouar, cobra medidas eficazes do Bradesco e pede que “o banco invista em ações de comunicação realmente esclarecedoras sobre a produção de carne no Brasil, minimizando o prejuízo que suas ações recentes causaram”.
Na introdução do comunicado, a entidade diz ainda estar “perplexa com a divulgação do famigerado vídeo que mostra não apenas desconhecimento do Bradesco sobre a pecuária brasileira”. “Senhores dirigentes do Bradesco, queremos muito pouco. Queremos que o banco invista em ações de comunicação realmente esclarecedoras sobre a produção de carne no Brasil, minimizando o prejuízo que suas ações recentes causaram”, diz o documento.
Representando os neloristas brasileiros, “responsáveis por 80% do rebanho brasileiro e mais de 90% da produção de carne bovina”, exigem explicações da instituição financeira. “Por que tomou uma medida gratuita, agressiva e equivocada contra o setor produtivo da carne bovina?”, questiona a entidade. A ACNB também pergunta: “Como autorizou a divulgação de um conteúdo que acusa a pecuária de ser apenas emissora de gás metano, esquecendo a captura de CO2 pela produção vegetal dos pastos, o que muitas vezes gera créditos de carbono?”
A representante dos pecuaristas informa ainda que “as cartas divulgadas pelo Bradesco e o artigo assinado pelo presidente do Conselho de Administração apenas promovem o banco como financiador do agronegócio”. “Claro, isso é positivo para o setor produtivo, que representa mais de ¼ do Produto Interno Bruto brasileiro e gera mais de US$ 100 bilhões em exportações, mas não vimos nessas ações nenhuma informação que objetiva restabelecer a imagem da pecuária e da carne brasileira, que foi profundamente maculada com o vídeo”, argumentou.
Veja o comunicado na íntegra:
"Carta aberta ao Bradesco
Ainda perplexa com a divulgação do famigerado vídeo que mostra não apenas desconhecimento do Bradesco sobre a pecuária brasileira, mas fere a imagem de milhões de produtores que trabalham de sol a sol, sete dias por semana, 365 dias por ano, para colocar carne na mesa dos brasileiros e de consumidores de outros 150 países, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil ainda aguarda posicionamento claro do banco.
Os neloristas, responsáveis por 80% do rebanho brasileiro e mais de 90% da produção de carne bovina, exigem que o Bradesco explique:
Por que tomou uma medida gratuita, agressiva e equivocada contra o setor produtivo da carne bovina?
Como autorizou a divulgação de um conteúdo que acusa a pecuária de ser apenas emissora de gás metano, esquecendo a captura de CO2 pela produção vegetal dos pastos, o que muitas vezes gera créditos de carbono?
As cartas divulgadas pelo Bradesco e o artigo assinado pelo presidente do Conselho de Administração apenas promovem o banco como financiador do agronegócio. Claro, isso é positivo para o setor produtivo, que representa mais de ¼ do Produto Interno Bruto brasileiro e gera mais de US$ 100 bilhões em exportações, mas não vimos nessas ações nenhuma informação que objetiva restabelecer a imagem da pecuária e da carne brasileira, que foi profundamente maculada com o vídeo.
Senhores dirigentes do Bradesco, queremos muito pouco. Queremos que o banco invista em ações de comunicação realmente esclarecedoras sobre a produção de carne no Brasil, minimizando o prejuízo que suas ações recentes causaram.
Com isso, estará apenas mostrando a verdade à sociedade urbana, pois a pecuária brasileira é a mais importante atividade animal do país, utiliza práticas sustentáveis, devido à criação a pasto gera créditos de carbono ao invés de emitir CO2 na atmosfera, e oferece um alimento seguro, de alta qualidade e essencial para a nutrição a saúde das pessoas.
Associação dos Criadores de Nelore do Brasil"
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