Revoltados com atoleiro, produtores rurais e usuários cobram pavimentação da BR-235

Reivindicação antiga da ligação do norte e nordeste do país, a pavimentação da BR-253 volta a ser cobrada por produtores rurais e usuários. A estrada é chamada de portal do Matopiba, a fronteira agrícola formada pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

A via liga Pedro Afonso (TO) a Alto Parnaíba (MA), um importante trecho de escoamento de produção agrícola. Em vídeos propagados nas redes sociais, pessoas que usam o trecho, que compreende o Tocantins, falam em “calamidade”, “transtornos”, “situação caótica” e se queixam do atoleiro. As imagens mostram caminhões e veículos atolados. As pessoas que reclamam cobram empenho de parlamentares e gestores estaduais da região, além de providências do governo federal.

Em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio, o administrador Ricardo Neves dos Santos, um dos Responsáveis pela criação do grupo/movimento “BR-235 Já”, falou sobre o assunto.

 

 


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RESPOSTA DO DNIT 

O Norte Agropecuário entrou em contato com o Ministério da Infraestrutura, com questionamentos sobre previsão de serviços e obras no local. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que: Sobre a BR-235/TO, o DNIT esclarece que o trecho do km 101,5 ao km 158,8 é um segmento implantado e não pavimentado pelo Estado do Tocantins na década de 1990.

Atualmente, a Autarquia efetua manutenção rodoviária, fazendo recomposição de revestimento primário e regularização de plataforma nos 57,3 quilômetros de extensão desta estrada que liga Pedro Afonso à propriedades nos municípios de Centenário e Bom Jesus do Tocantins; Já do km 162,6 ao km 205,7 é um segmento pavimentado e federalizado em 2015.

Atualmente, o DNIT faz a manutenção rodoviária deste segmento com 43,1 quilômetros de extensão. Recentemente foi executado micro revestimento no local, melhorando bastante as condições de trafegabilidade.

O DNIT informa ainda que está em análise o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVETEA) visando a pavimentação do segmento tocantinense, com cerca de 150 quilômetros de extensão, desde a divisa com o Estado do Maranhão até a cidade de Pedro Afonso.

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