Dinalva Martins
DE PALMAS
Palestras sobre Salmoneloses e Mycoplasmoses, doenças que acometem as aves, deram início as reuniões técnicas para os inspetores da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), nesta segunda-feira, 13, em Palmas. O treinamento, com ênfase no atendimento a notificações de enfermidades das aves, segue até quarta-feira, 15, com aulas teóricas e práticas na Universidade Católica do Tocantins, em Palmas.
Durante a abertura do evento, a vice-presidente da Adapec, Marcia Helena da Fonseca, agradeceu a parceria com o Comitê de Sanidade Avícola do Estado do Tocantins (Coesa) e falou da evolução do setor a cada ano no Estado, que em 2016, registrou 7,7 milhões de aves. “Estamos investindo em conhecimento para atender a demanda crescente da avicultura. Com as informações recebidas, nossos técnicos estarão mais aptos à vigilância ativa no campo, com a colheita de material, colaborando para a prevenção de doenças”, destacou.
O superintendente federal da agricultura (SFA), Rodrigo Guerra, reforçou a importância das ações da Adapec e da SFA para proteção das divisas e prevenção e controle de doenças do setor avícola. “Toda a cadeia produtiva deve estar atenta a toda e qualquer enfermidade, por isso, o evento é primordial, pois prepara os profissionais para uma possível necessidade”, disse.
O fiscal agropecuário da SFA, Welciton Assunção, disse que o atendimento a notificação é o primeiro passo para identificação de doenças. “Quanto mais cedo se identifica um foco, mais eficazes são os procedimentos, hoje o Brasil é livre da Influenza aviária e o nosso objetivo é continuar mantendo esses status”, ressaltou .
Welciton disse ainda que as regiões mais produtoras de frango do Tocantins estão concentradas na região norte do Estado, no Bico do Papagaio (Tocantinópolis); Araguaína e Wanderlândia, além disso, na região central: Paraíso e Fátima. “O Estado é altamente propício ao desenvolvimento da avicultura, tem uma temperatura boa, os índices zootécnicos que as integradoras apresentam estão entre as melhores do Brasil”, destacou.
Para a palestrante e professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Silvia Minharro, que deu enfoque as doenças bacterianas, salmonela e microplasma nas aves de produção, reprodução e aves comerciais, enfatizou a importância de padronizar atitudes e ações da vigilância. “Discutimos o reconhecimento de sinais clínicos e algumas lesões, além de analisarmos possíveis diagnósticos diferenciais na notificação para alimentar o banco de dados nacional”, pontuou.
O inspetor agropecuário da Adapec, José Henrique Pereira da Silva, disse que é mais uma oportunidade de conhecimento, já que avicultura está em grande expansão, tanto na área comercial quanto de subsistência. “Estamos discutimos um assunto que está na pauta mundial, que é doenças avícolas, por isso, é muito interessante e enriquecedor para melhoria da nossa atuação”, disse. (Da Adapec)
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