Thalia Batista
DE PALMAS (TO)
Cumprindo seu papel institucional no âmbito da Pesquisa, a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) executa uma pesquisa sobre o uso de girassóis para a produção de biocombustível em sete variedades da planta. A pesquisa é resultado da disciplina de Culturas Agroenergéticas e é desenvolvida por alunos do 7º período de Engenharia Agronômica/Câmpus Palmas, orientados pelo professor doutor Lucas Koshy Naoe.
A proposta é de que, até agosto, seja disponibilizado o levantamento de dados quanto à produção de óleo para biocombustível. O florescimento dos girassóis deu início na última semana e no mês de junho passa pela colheita.
A PESQUISA
O ensaio do girassol acontece desde 2004. O estudo em campo avalia altura da planta, ciclo da variedade e tolerância a pragas e doenças, além do rendimento do óleo para cada variedade.
Segundo o professor Lucas Koshy Naoe, o girassol tende a produzir de 30 a 42% de óleo, ou seja, em um quilo da flor, 400 gramas são de óleo.
A plantação para estudo está localizada no Complexo de Ciências Agrárias (CCA) da Unitins e os dados das pesquisas anteriores quanto à cultura e variedades do genótipo do girassol serão apresentados nos estandes da Universidade durante a Agrotins 2018, que ocorrerá de 8 a 12 de maio.
O BIOCOMBUSTÍVEL
Devido ao alto teor de óleo, o girassol vem sendo utilizado no Brasil como matéria-prima para a produção de biodiesel. Por ser uma substância biodegradável, não tóxica, com pequena quantidade de substâncias aromáticas e cancerígenas, pode ser denominado “combustível ecológico”, conforme pesquisa da Embrapa disponível aqui.
O orientador da pesquisa, professor Lucas Koshy Naoe, possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1997), mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (2000 e 2004). (Da Unitins)
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