O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, por meio de nota, que conforme o cumprimento de prazos e normas estabelecidas, pode, antecipar ou prorrogar a execução do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA 2017/2026). “O PNEFA prevê a alteração do cronograma inicialmente definido de retirada gradativa da vacinação contra a febre aftosa em território nacional, em função do cumprimento das metas previamente estabelecidas para tanto. O cumprimento das referidas metas pode, assim, ensejar, tanto o atraso, quanto a antecipação do mencionado cronograma”, disse, por meio da assessoria de imprensa, o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes.
A informação do ministério é uma resposta à entrevista concedida ao Norte Agropecuário pelo vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Carlos Salani, que defende o início da erradicação a partir de 2021 e não neste ano, conforme o cronograma já estabelecido.
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Na entrevista, Salani fez um alerta: Estados que enfrentam dificuldades financeiras precisam estar conscientes e se preparar para a retirada da vacinação contra febre aftosa, que acontecerá em todo o país.
Em relação a este fato, o diretor do Ministério da Agricultura respondeu: “o MAPA dispõe de meios próprios, estabelecidos na forma da legislação vigente, para avaliar a performance dos servidos veterinários estaduais. O desconhecimento dos parâmetros utilizados pelo SINDAN, que serviram de base ao alerta que lhe é atribuído, impossibilita manifestação do MAPA a esse respeito”.
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