Algumas das principais entidades que representam produtores rurais do Tocantins assinaram nota conjunta com cobrança ao governo estadual. Elas querem explicações do secretário Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcelo Lelis, que declarou recentemente índices de desmatamento ilegal no território tocantinense. O gestor divulgou "que 66% dos desmatamentos são legais, mas 34% ilegais e “são esses 34% o alvo de nossas estratégias e contra isso que vamos apertar o cerco”. A informação partiu da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh).
Na nota, as entidades ressaltam a adesão ao pacto pelo desmatamento ilegal zero no Estado. "Entendemos que o Estado precisa detalhar a fonte deste dado (34% de desmatamento ilegal), especificando às entidades subscritores desta, quais seriam as propriedades, o porte destas e a quantidade de hectares desmatados ilegalmente", diz o documento.
As entidades cobram que "as informações sejam claras e transparentes" e destaca que "muitas vezes o produtor rural é erroneamente visto como o maior responsável por irregularidades e crimes ambientais". "É crucial identificar as regiões afetadas e os critérios utilizados para os apontamentos dos dados
mencionados", diz a nota.
Assinam o documento: Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins – APROSOJA; Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – APROEST; Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET; Sindicato Rural de Araguaína; Organização das Cooperativas do Brasil – Tocantins, Conselho Temático da Agro Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (COAGRI/FIETO); e FRISIA Cooperativa Agroindustrial.
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