Criada em 17/03/2017 às 20h18 | Política brasileira

Deputado Jaime Café cobra “olhar mais apurado” do governo do Estado para classe produtora do Tocantins

Para o parlamentar, a Assembleia precisa chamar para si o protagonismo desta situação, deixando o ambiente mais seguro para a classe produtora, com uma correta regulamentação.

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Café: “Se nós não tivermos uma escala muito grande de produção para atrair indústrias para cá, nós vamos perder até as poucas empresas que aqui estão instaladas” (foto: Koró Rocha/AL)

Cristiane Lima
DE PALMAS

Citando um requerimento que apresentou pedindo providências do Governo do Estado na TO 010, um trecho de 10 quilômetros dentro da Aldeia Xerente (Tocantínia) que necessita de recuperação, o deputado Jaime Café (DEM) levantou o debate sobre a necessidade de um olhar mais apurado do Governo do Estado para a classe produtora do Tocantins, destacando que “não se pode criar dificuldade para se vender facilidades”. O termo foi para chamar a atenção às dificuldades enfrentadas pela classe produtora no estado, que tem encontrado diversos entraves que impendem o seu desenvolvimento.

Segundo Café, já que o Estado não consegue hoje, diante da dificuldade financeira, dar a atenção devida à classe, a Assembleia precisa chamar para si o protagonismo desta situação, deixando o ambiente mais seguro para a classe produtora, com uma correta regulamentação: o que envolve uma legislação ambiental transparente e viável, alicerçada no desenvolvimento e também na preservação; a garantia do título da propriedade a seus detentores; como também emolumentos justos, ou pelo menos semelhantes aos cobrados em estados vizinhos.

Utilizando como exemplo o caso do Supermercado Mateus, que fecha suas portas esta semana em Palmas por falta de incentivos que favoreçam sua permanência, o parlamentar alertou sobre o temor iminente de que outros grandes comércios atacadistas e varejistas aqui instalados também fechem em virtude da não renovação dos termos de acordo e da determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz de se eliminar as chamadas “guerras fiscais”.

A exemplo do que o Estado do Paraná fez e Mato Grosso está fazendo, o parlamentar destacou a necessidade de se criar um ambiente para que se passa produzir e então atrair as indústrias. “Se nós não tivermos uma escala muito grande de produção para atrair indústrias para cá, nós vamos perder até as poucas empresas que aqui estão instaladas”, lamentou.

O alerta foi feito por Café durante os debates do pequeno expediente da sessão desta quarta, 15, quando também presidiu por um momento a sessão, enquanto o deputado Zé Roberto (PT), fazia uso da palavra. (Da Assessoria de Comunicação)

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