Já é de conhecimento e está sob os domínios de membro do Conselho do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) a reivindicação do Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins (Sindicarnes-TO) por atualização de parâmetros usados para definir cotações da arroba do boi. O fato foi noticiado pelo Norte Agropecuário na última quinta-feira, dia 18.
A informação é da assessoria de comunicação do Cepea, que foi consultada na manhã desta segunda-feira, dia 22, pelo Norte Agropecuário. Ainda não há um posicionamento oficial do centro de estudos a respeito da cobrança do sindicato.
Na nota de repúdio, o Sindicarnes cobra atualização do parâmetro usado do Cepea definir índices da cotação do boi. “Neste momento de grandes modificações e dificuldades por que passa o mundo, entendemos que seja o momento de se atualizar as pesquisas que definem o resultado final, abrindo espaço para se ouvir todos os envolvidos no setor, para, a partir daí, pesando todas as dificuldades das diversas fases da cadeia publicar valores que reflitam a realidade do mercado, pontualmente nas diversas regiões do país”, diz um, trecho do comunicado do Sindicarnes divulgado pelo Norte Agropecuário na última quinta-feira.
O CEPEA
Instituição respeitada e que serve de parâmetro para negócios, o centro de estudos, como diz em seu portal na internet tem “perfil diferenciado de quaisquer outras instituições de pesquisa em economia do Brasil”. “O Cepea investe em um modelo de trabalho onde cada membro de sua equipe tem liberdade para exercer sua criatividade e é motivado para se aperfeiçoar continuamente. É formado por professores da Esalq/USP, pesquisadores (doutores e mestres) com conhecimentos sobre agronomia, economia, administração e contabilidade, profissionais de comunicação, de tecnologia da informação, administração e ainda estagiários de graduação da Esalq/USP e também de outras universidades”. São, em média, 150 pessoas, diz o próprio site.
Entre suas atividades estão “pesquisas aplicadas, na realização de trabalhos inéditos com teor econômico-administrativo e na divulgação ampla dos resultados que obtêm”.”Sua equipe realiza, simultaneamente, pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e também sobre o funcionamento integrado do agronegócio, o que abrange questões (transversais) de defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias, por exemplo”.
O Cepea informa ter cerca de 6 mil colaboradores “para a efetivação de suas pesquisas”. Eles são “de diferentes elos do agronegócio, atuantes em todas as regiões do País. São agentes do segmento de insumos, produtores rurais, representantes de cooperativas, de agroindústrias, comerciantes/intermediários, traders e prestadores de serviços (técnicos e financeiros) que conversam periodicamente com a equipe Cepea, passando informações detalhadas de suas áreas de atuação e também recebendo de volta dados e análises do Cepea. Esse diálogo contínuo favorece a formação de uma “comunidade”, baseada na troca de informação consistente e apta para participar de sondagens sobre os mais variados temas do agronegócio”. (Com informações do Cepea)
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especial sobre o trabalho de Anízio Moura Filho e dona Maria Santa
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