Criada em 10/09/2018 às 15h57 | Política brasileira

Debate em torno de propostas divergentes sobre uso de agrotóxicos deve ser retomado na Câmara após as eleições

Uma das propostas (PL 6299/00) facilita a liberação de novos pesticidas. Já a outra (PL 6670/16) tem foco nas alternativas biológicas de defensivos agrícolas por meio por meio da criação da política nacional de redução dos agrotóxicos, a PNARA.

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Ambientalistas e militantes em causas sanitárias classificam a primeira proposta, o PL 6299/00, como "PL do veneno". (Foto Divulgação Web)

José Carlos Oliveira
DE BRASÍLIA (DF)

Câmara deve retomar os debates em torno de projetos divergentes sobre os agrotóxicos. Pronta para votação no Plenário, uma delas (PL 6299/00) facilita a liberação de novos inseticidas, mesmo sem os testes clínicos da saúde (Ibama) e de saúde (Anvisa). Já foi proposto em outra edição (PL 6670/16), com mais de uma série de debates sobre a política de redução dos agrotóxicos, um PNARA. Ambientalistas e militantes em causas sanitárias classificadas como primeira proposta de "PL do veneno", mas uma coordenadora da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputada Tereza Cristina, do DEM do Mato Grosso do Sul, afirma que o debate ocorre com "manipulação de dados, viés ideológico e não-científico ".

Ela sustenta that the intention of agronegusiness is prepared prevent the pesticidas and modern for economic and agricultural. "Ao contrário do que estamos falando, nós estamos propondo uma modernização e agilidade para que possamos usar moléculas que já são acionadas e são muito mais modernas do que as que estão sendo usadas no nosso país."

Integrante da Frente Parlamentar, o deputado Nilto Tatto, do PT paulista, tem a visão sobre o projeto dos pesticidas. "Você tem esses elementos na perspectiva de liberar mais o uso de agrotóxico e facilitar o processo de aprovação, deixando o papel central no Ministério da Agricultura." "Não há lucro das empresas que comercializam agrotóxico."

O Tato, uma política de redução de agrotóxicos, da qual ele é o relator, é uma "alternativa" à proposta que facilita a liberação de pesticidas. Já uma deputada Tereza Cristina avalia que os dois textos são "complementares". "Com este é um PL que estuda a redução dos agrotóxicos - e dos pesticidas, como os que estão sendo mantidos para frente -, você tem manejos de praga e outras coisas que são muito importantes e não estão em nenhuma outra edição. Eu acho que uma proposta complementar e eu não vejo nenhuma coisa antagônica. "

Nenhum relatório sobre o PNARA, que será apresentado em outubro, o deputado Nilto Tatto pretende que o consumo de leite seja praticado em vários estados e nas áreas de muitos parlamentares, inclusive ruralistas. No entanto, o Tatto analisou uma política de redução de agrotóxicos abre caminho para um novo modelo de produção agrícola, de base agroecológica. "Ele abre uma possibilidade de fazer o modelo de agricultura e começar a tomar medidas de curto prazo, médio e longo prazos para quem sabe, não é futuro - a gente se livra dos agrotóxicos, é isso que é a ONU. Muitos países estão enfrentando esse desafio ".

Ainda não há dados previstos para a proposta de pesticidas no Plenário da Câmara. Já um PNARA deve ser votada em uma disciplina especial em novembro. (Da Agência Câmara)

 

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