Criada em 31/10/2018 às 13h09 | Agricultura

Algodão: Preço da pluma tem queda no mercado interno

Neste cenário, de 28 de setembro a 30 de outubro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou expressivos 7,63%, fechando a R$ 2,9521/lp nessa terça-feira, 30. Nos últimos sete dias (de 23 a 30 de outubro), a queda é de 2,12%.

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De acordo com levantamento do Cepea, os preços do algodão em pluma seguem em queda no mercado doméstico – já são quatro semanas de baixas consecutivas. A postura recuada de compradores, especialmente de indústrias, e a intenção vendedora mais evidente são os principais fatores de pressão. Verifica-se que vendedores consultados pelo Cepea estão mais flexíveis nos valores de venda devido à menor qualidade da pluma ofertada.

Neste cenário, de 28 de setembro a 30 de outubro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou expressivos 7,63%, fechando a R$ 2,9521/lp nessa terça-feira, 30. Nos últimos sete dias (de 23 a 30 de outubro), a queda é de 2,12%

QUEDA DO ARROZ

Após registrar alta por sete meses consecutivos, em outubro (até o dia 30), o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% de grãos inteiros, acumula queda de 5,26%, fechando a R$ 43,34/sc na terça-feira, 30. Em apenas sete dias (de 23 a 30 de outubro), o Indicador caiu 1,54%. Com baixo interesse por novas compras de arroz em casca, beneficiadoras consultadas pelo Cepea reduziram suas ofertas, mas, ainda assim, algumas negociações foram efetivadas para repor estoque. Já outras seguem fora do mercado, trabalhando com o arroz adquirido anteriormente.

A postura cautelosa está atrelada ao fraco desempenho das vendas de beneficiado, além do baixo preço, resultado da pressão dos setores atacadista e varejista dos grandes centros. Do lado vendedor, orizicultores consultados pelo Cepea com necessidade de “fazer caixa” estiveram ativos, disponibilizando principalmente arroz depositado nas indústrias, para cumprir pagamentos de safra.

CAFÉ ARÁBICA

O mercado físico voltou a se acalmar nos últimos dias, após a agitação observada no mercado no meio do mês. Negócios ainda foram fechados no spot, especialmente na terça e quarta-feiras (23 e 24), mas em volume inferior ao visto na semana anterior. Nos outros dias, a maior parte dos agentes consultados pelo Cepea esteve afastada do mercado, diante da desvalorização do dólar.

Nessa terça-feira, 30, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 442,26/sc, recuo de 3,18% em relação à terça anterior, 23. Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 329,30/saca de 60 kg nessa terça-feira, queda de 1,7% frente ao dia 23.

PREÇO DO MELÃO

De 22 a 26 de outubro, as cotações de melão caíram nas roças, devido à oferta elevada e à demanda limitada, segundo colaboradores do Cepea. No Rio Grande do Norte/Ceará, os poucos produtores que reduziram o volume da fruta no mercado doméstico, por conta da exportação, ainda conseguiram manter os preços da semana anterior. Com isso, o amarelo tipo 6 e 7 foi comercializado com média de R$ 18,50/ cx de 13 kg, queda de 3% frente à semana anterior. Já no Vale do São Francisco (PE/BA), o preço médio dessa variedade a granel foi de R$ 0,51/ kg, queda de -17% na mesma comparação. Esse cenário se deve à alta competição com as frutas do RN/CE, que tem limitado as cotações na região. (Do Cepea/Esalq)

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