Criada em 17/06/2021 às 12h59 | Agricultura

Agrotins 100% Digital discute ações de desenvolvimento socioeconômico para a agricultura familiar

A Feira iniciou nesta terça-feira, 15, e segue até a próxima sexta-feira, 18, na plataforma virtual: www.agrotins.to.gov.br.

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Cadeia de Valor, Mercado Institucional e Privado para a Agricultura Familiar. (Foto: Divulgação)

ELMIRO DE DEUS
De Palmas (TO)

Na programação da tarde desta quarta-feira, 16, a Feira Agrotecnológica do Tocantins – (Agrotins 2021) 100% Digital, em roda de conversa, debate ações de desenvolvimento para agricultura familiar, com o tema: Cadeia de Valor, Mercado Institucional e Privado para a Agricultura Familiar. A Feira iniciou nesta terça-feira, 15, e segue até a próxima sexta-feira, 18, na plataforma virtual: WWW.agrotins.to.gov.br.

Para a engenheira agrônoma e mediadora das discussões da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Francisca Marta Barbosa, estas iniciativas de promover as cadeias de valores começou ainda em 2016, na primeira reunião para desenvolver o projeto “cadeia de valor de plantas medicinais”. “Na época foram escolhidas quatro produtos iniciais, a sucupira, babosa, macaúba e hortelã, para desenvolver e trabalhar essas cadeias de valores juntos aos agricultores familiares do Estado”, disse.

A empresária de produtos cosméticos naturais, da empresa Cativa Natureza, Rose Bezecry fez uma explanação da sua empresa que utiliza o conceito de produtos cosméticos livres de substâncias agressoras à saúde e ao meio ambiente. “A empresa prioriza estes agricultores com suporte nas capacitações, acesso aos mercados, auxiliando o produtor para que esse possa melhorar suas condições de vida nas comunidades”, destacou.  

O coordenador geral de Acesso a Mercados, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (SAF/MAPA), Mateus Soares Rocha, explicou sobre o valor da agricultura familiar atualmente nas instituições públicas e privados para alcançar mercados. Ele explicou que entre os mercados que absorvem os produtos são os governamentais o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Ambos são garantem a compra dos produtos oriundos da agricultura familiar, em torno de 30% da comercialização comprada, possibilitando a geração de emprego e renda. Agora incentivamos que eles se organizem e estruture melhor para alcançar novos mercados consumidores”, disse.  

Na oportunidade, a pesquisadora colaboradora da Fiocruz e coordenadora Técnica do Projeto de Cadeias de Valor em Plantas Medicinais, Joseane Costa falou da importância do projeto da cadeia de valores para impulsionar as comunidades tradicionais expandir a produção e comercialização. “A biodiversidade do país é muito grande, há também necessidade de produzir e consumir de forma sustentável, gerando emprego e renda”, ressaltou.

Agricultora

A agricultora familiar agroecológica do Projeto de Assentamento Piracema, município de Marianópolis, e associada à Associação de Mulheres Agroextrativistas da Área de Proteção Ambiental (APA), Cantão, Zilma Cunha, fez algumas perguntas para tirar dúvidas sobre o processo de andamento das cadeias de valores como produzir, certificar e colocar os produtos mercado.

Atualmente, Zilma já faz beneficiamento de produtos como, farinha de jatobá, açafrão, polpa de mangaba, cagaita,  entre outros.
Ela está buscando apoio para estruturar a unidade  de beneficiamento para conquistar a certificação da Agência Nacional de Saúde (ANVISA).

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