A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) recebeu nesta quarta-feira (08) uma delegação chinesa da Província de Zhenjiang que veio ao Brasil com o objetivo de conhecer mais sobre a agricultura brasileira. A Missão teve a participação de representantes de empresas privadas e do setor público ligado à agricultura daquela província.
O vice-presidente da SNA, Hélio Sirimarco, enfatizou que a relação entre Brasil e China é muito próxima. “A China passou a importar milho brasileiro em dezembro do ano passado. Além de ser o maior comprador da soja do Brasil, a China também importa algodão, açúcar, dentre outros produtos, fortalecendo cada vez mais esta parceria. A importação do nosso café pelos chineses tem aumentado. Inclusive estimativas apontam que o consumo deste produto na China deve crescer exponencialmente até 2025, tendo os jovens como os maiores consumidores da bebida”.
Durante a reunião, o vice-presidente da SNA, Hélio Sirimarco, apresentou as ações da SNA.
Zhang Cheng, diretor do Grupo de Desenvolvimento da Agricultura da Província de Zhenjiang, uma empresa estatal comandada pelo governo daquela localidade, ressaltou a importância da SNA enquanto entidade tradicional e referência no setor agrícola do Brasil.
O diretor da estatal chinesa falou ainda que a função da empresa é plantar, processar, comercializar, armazenar produtos agrícolas, principalmente grãos. “Nossa é uma das mais desenvolvidas da China, economicamente. Temos uma população muito grande e pouca área de produção. Portanto, precisamos importar produtos de outras cidades e até outros países. Por vezes, é necessário arrendarmos terras em outras localidades para produzir grãos direcionados ao consumo interno. A demanda de hortifrutigranjeiros e produtos aquáticos é extensa e crescente na nossa região. Por isso há uma expectativa de ampliarmos a parceria entre Brasil e China”
A exportações brasileiras de soja, entre janeiro e outubro desse ano, totalizaram mais de 90 milhões de toneladas. Deste total, a China importou 66.608 milhões de toneladas da oleaginosa, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ultrapassando as 50.287 milhões de toneladas importadas pelos chineses em 2022. (Da SNA)
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