Criada em 23/03/2018 às 15h54 | Grãos

VLI Logística compra 240 vagões por R$ 160 milhões para o transporte de safra recorde de grãos na região centro-norte

Investimento está alinhado à estratégia da VLI de impulsionar o transporte pelo corredor logístico Centro-Norte e deve aumentar a agilidade no escoamento dos grãos pelos terminais de Porto Nacional, Palmeirante (TO) e Porto Franco (MA), antes de chegarem para exportação no Porto do Itaqui.

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Em 2017, a VLI movimentou volume recorde de grãos pela Norte-Sul de 5,8 milhões de toneladas (predominantemente soja), ante 4,2 milhões registrados em 2015. Para 2018, a VLI projeta novo crescimento em linha com a safra (foto: Divulgação)

De olho na safra recorde de soja do Brasil, a empresa de logística VLI investiu mais de R$ 160 milhões na compra de 240 vagões e cinco locomotivas, ampliando as unidades de transporte ferroviário em quase 10 por cento na Ferrovia Norte-Sul, disse um executivo da companhia à Reuters nesta sexta-feira.

Em entrevista exclusiva no terminal da VLI em Porto Nacional (TO), o gerente-geral de Agronegócio da empresa, Igor Figueiredo, afirmou que os vagões do modelo Hopper - HFT já entraram em operação neste mês, em que a colheita está começando no Estado, para ampliar a oferta de unidades no escoamento da nova safra de soja.

O investimento está alinhado à estratégia da VLI de impulsionar o transporte pelo corredor logístico Centro-Norte e deve aumentar a agilidade no escoamento dos grãos pelos terminais de Porto Nacional, Palmeirante (TO) e Porto Franco (MA), antes de chegarem para exportação no Porto do Itaqui, em São Luís (MA).

"A gente sempre tenta projetar o crescimento e acompanhar o crescimento. A safra vai crescer, e precisamos trazer mais vagões", afirmou Figueiredo.

Pela Norte-Sul, a VLI atende o transporte de importantes regiões produtoras de grãos do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), nordeste do Mato Grosso, sul do Pará e norte de Goiás, fronteiras agrícolas que a companhia vê potencial de crescimento.
"A safra está começando e deu para sentir que, se não tivéssemos feito o investimento, teríamos ficado para trás", ressaltou o gerente-geral de Agronegócio da VLI, que responde pelas operações do setor em toda a logística sob concessão da empresa, o que inclui os terminais portuários e também a Ferrovia Centro-Atlântica, na região centro-leste do país.

Com os novos vagões, que realizam a carga e descarga de forma mais eficiente e também contam com sistema que reduz o atrito entre as rodas e o trilho, gerando menor consumo de combustível e menos desgaste, a empresa poderá ter no corredor Centro-Norte mais três composições --cada uma delas transporta 7.500 toneladas. Ao todo, a VLI detém quase 2.900 unidades de transporte na região.

Em 2017, a VLI movimentou volume recorde de grãos pela Norte-Sul de 5,8 milhões de toneladas (predominantemente soja), ante 4,2 milhões registrados em 2015 --a empresa não considera 2016 como comparação devido a uma severa quebra de safra naquele ano.
Para 2018, a VLI projeta novo crescimento em linha com a safra, que deve ter produtividades recordes na região do Matopiba, segundo informações de produtores e avaliações do Rally da Safra, expedição técnica acompanhada pela Reuters neste semana.
Figueiredo não quis estimar o volume projetado de transporte para este ano, mas disse ter muita expectativa com a segunda safra de milho, que deve gerar carga adicional. "Estamos muito otimistas com o potencial da segunda safra este ano. Ano passado foi bem", declarou.

Na malha da Centro-Atlântica, a outra concessão da empresa, a VLI consegue "rodar" quase o ano todo contando com a segunda safra, que ainda se desenvolve mais lentamente em regiões como o Tocantins. (Da Reuters e Notícias Agrícolas)

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