Com investimento previsto de US$ 1 bilhão à disposição dos agricultores brasileiros, iniciativa visa capitalizar os homens e mulheres do campo para evitar desmatamento. O programa foi lançado nessa quinta-feira, dia 4, em Londres. “A ideia do programa é proteger ou restaurar 1,5 milhão de hectares de habitat natural no cerrado, o que resultaria em uma redução de emissões estimada em 250 milhões de toneladas de dióxido de carbono”, informa a Folha de S.Paulo.
Esta é mais uma iniciativa voltada à preservação do bioma. Recentemente, a Cargill anunciou a criação fundo de investimento no valor de US$ 30 milhões para a preservação ambiental do Cerrado brasileiro.
Já este novo programa tem apoio do Reino Unido e da ONU. Ainda conforme a Folha, a Responsible Commodities Facility planeja oferecer linhas de crédito de baixo custo para plantadores de milho e soja no Brasil que se comprometam a evitar o desmatamento de florestas e áreas de vegetação natural para uso agrícola, e o uso de pastagens degradadas.
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A operação da ação ficará a cargo da SIM (Sustainable Investment Management), uma companhia especializada em financiamento ambiental criada por especialistas em finanças, commodities, e financiamento ambiental. “A SIM lançará US$ 1 bilhão (R$ 3,80 bilhões) em títulos ecológicos nos próximos quatro anos, e eles devem resultar em 180 milhões de toneladas de soja e milho produzidos de forma ambientalmente responsável, em valor de cerca de US$ 43 bilhões (R$ 163,4 bilhões) na primeira década do programa. A primeira série de títulos, no valor de US$ 300 milhões (R$ 1,14 bilhão), está planejada para a temporada de plantio da safra de 2020”, revelou a Folha.
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