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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
Apesar dos altos custos de produção e necessidade de investimentos para a colheita, a cultura do algodão não para de crescer no Estado e esse aumento já se reflete nas exportações. Em 2020 o Estado bateu recorde em quantidade e valores de algodão vendidos ao exterior.
Conforme análise do Norte Agropecuário no Comex Stat, sistema oficial de informações de transações internacionais do governo federal, em 2020 o Tocantins exportou 3,25 mil toneladas de algodão por US$ 4,71 milhões (R$ 25,32 milhões).
O aumento em relação a 2019, até então ano com melhores números da história, foi de 34% em dinheiro e de 56% em volume. Para o engenheiro agrônomo José Américo Vasconcelos, os resultados destacam o potencial que o Tocantins tem para o desenvolvimento da cultura do algodão.
“Isso é fantástico para o nosso Estado. A gente vê o algodão com bons olhos. É uma opção a mais para o produtor rural que investe no Tocantins e é uma cultura que dá grandes possibilidades para uma segunda safra desde que tenha o manejo adequado”, salientou.
Ele frisou, porém, que o algodão segue sendo uma cultura cara, que exige investimentos e às vezes faz com que produtores abandonem o plantio.
OS PAÍSES
O algodão tocantinense foi exportado para nove países diferentes em 2020. O maior comprador no ano passado foi o Paquistão, com mais de US$ 1,13 milhão, o equivalente a 24% do total. Na segunda colocação, estava Bangladesh, com US$ 975 mil, o que representa 21%. Depois ainda apareceram com destaque Colômbia, Indonésia, China e Vietnã.
Confira, abaixo, os valores e o volume adquirido de algodão em 2020 por cada parceiro do Tocantins:
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