“Resultados do censo agropecuário vão auxiliar nas políticas públicas da classe rural”, afirma secretário da Agricultura

Eliane Tenório
DE PALMAS

A Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) opina sobre a realização do 10º Censo Agropecuário Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Representantes da instituição defendem a pesquisa agropecuária como mais uma ferramenta que serve para nortear a construção de políticas públicas, no setor agropecuário e em todos os setores do poder público, de modo geral. O Censo Agropecuário teve início em outubro, em todo o Brasil e tem previsão de conclusão nos próximos cinco meses.
Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018. Após cerca de 10 anos sem a realização da pesquisa no Brasil, e consequentemente no Tocantins, a área, a produção, as características do pessoal ocupado, o emprego de irrigação, o uso de agrotóxicos e o importante papel da agricultura familiar na produção, entre outros temas, estão sendo investigados.

Além de outras informações importantes, o censo vai mostrar o número de propriedades rurais e as principais atividades da produção rural do estado, entre outras informações de extrema importância que norteiam as políticas públicas no setor, disse o diretor de Políticas para a Agricultura, da Seagro, José Américo Vasconcelos. “A construção das políticas públicas se baseia, também, nos resultados do Censo Agropecuário”, afirmou.

Para a superintendente da Agricultura, Arlete Mascarenhas o Censo Agropecuário tem uma amplitude bem maior visto que traz informações do modo de vida rural atual, dando a direção nas políticas públicas de forma geral, tanto da agropecuária, educação e saúde, entre outros, nos municípios, estados e no país como um todo. “O agricultor tem que ser assistido no local onde vive e de acordo com seu modo de vida”, destacou Arlete Marcarenhas.

O secretário da Agricultura, Clemente Barros também opinou sobre a importância da pesquisa. “As mudanças que aconteceram nas áreas rurais do país, durante esses dez anos, vão constar nos resultados do estudo, possibilitando avaliar também o desenvolvimento agropecuário dos estados”, disse. “Vamos saber as ferramentas que alavancaram o crescimento, tais como pesquisas e transferências de tecnologias”, exemplificou. “Com os resultados os governantes poderão programar atividades e políticas públicas para atender a toda a classe rural brasileira e alcançar um desenvolvimento ainda maior”, destacou.

POLÍTICAS PÚBLICAS

O governo do Estado fomenta ações por meio da Seagro e Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), com objetivo de melhorar a qualidade de vida das famílias rurais, fixar o homem no campo e minimizar o êxodo rural.

Como o Programa Terra Forte, com a concessão de tratores e equipamentos para apoiar a produção agrícola de pequenos e médios produtores; O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária; Crédito fundiário, para aquisição de terra; Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), com participação na definição das políticas para o desenvolvimento rural sustentável dos municípios; Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA- MDA), com políticas do Governo Federal para compra de alimentos; Fomento às Agroindústrias, com inspeção industrial e sanitária; Selo da Agricultura; Sociobiodiversidade e Agroecologia e Assistência Técnica e Extensão Rural ( ATER) por meio do Ruraltins. (Da Seagro)