Criada em 01/11/2017 às 11h19 | Agronegócio

Produtores rurais do Tocantins vendem US$ 694 milhões de soja para o exterior no trimestre, aponta levantamento da Fieto

Soja é o produto mais exportado. Carnes bovinas congeladas tiveram volume financeiro de US$ 65 milhões e de milho em grão, US$ 26 milhões. Tocantins apresenta crescimento nas exportações e importações no acumulado do 3º trimestre.

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Mesmo com números positivos, gerente do CIN do Tocantins defende o enfrentamento de uma barreira no Tocantins: agregar valor na produção e não ser apenas um Estado exportador (Foto: Dhiony Costa)

Paulo Teodoro
DE PALMAS

Os resultados da Balança Comercial do Tocantins no 3º trimestre trouxeram números animadores quanto à economia do estado. A análise dos dados está reunida em estudo realizado pelo Centro Internacional de Negócios do Tocantins (CIN/TO) da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) demonstrando que, no período de janeiro a setembro de 2017, a Balança Comercial teve saldo positivo de 37% em relação ao mesmo período de 2016. Os bons resultados vêm, principalmente, do aumento da exportação do estado em 43%, totalizando US$ 836,6 milhões. O estudo completo está disponível no site www.fieto.com.br no link Estudos e Pesquisas.

Ainda segundo o estudo, as importações tiveram um crescimento de 82% em relação ao ano passado, resultando em US$ 143,3 milhões. No 3º trimestre, agosto foi o mês com os melhores resultados, tanto em exportação como importação, US$ 98 milhões e US$ 15 milhões, respectivamente. O Tocantins segue a tendência nacional e regional de crescimento da balança comercial e já representa 7% do volume de exportação e 2% da importação da região Norte.

O estado do Tocantins se destaca na exportação de soja (US$ 694 milhões), de carnes bovinas congeladas (US$ 65 milhões) e de milho em grão (US$ 26 milhões). Dos produtos exportados, 83% são alimentos e bebidas destinados à indústria e 11% são de bens de consumo não duráveis. Os principais consumidores desses produtos são a China (60,29%), Espanha (8,76%), Hong Kong (4,45%), Países Baixos (3,09%) e Tailândia (2,65%).
Os principais produtos importados são o óleo diesel (US$ 61 milhões), cloreto de potássio (US$ 8 milhões) e metanol (US$ 8 milhões). Dos produtos importados, combustíveis e lubrificantes representam 45% e insumos industriais 28%. O Tocantins importa principalmente dos EUA (43,41%) e da China (23,32%), além de Israel (4,47%), Argentina (2,75%) e Noruega (2,59%).

Segundo a gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Tocantins, Amanda Araújo Barbosa, apesar dos bons resultados desse período, o estado tem ainda algumas barreiras para enfrentar. “Além de exportar a soja, precisamos superar nosso maior desafio: agregar valor na produção. Ao invés de exportar a soja, precisamos transformar em óleo, leite de soja, carne, farinha e outros produtos, desenvolvendo indústria local e deixando riqueza no nosso estado”, destaca Amanda.

NÚMEROS DO TOCANTINS 

No estado, o município de Porto Nacional se destaca como o responsável pelo maior volume de exportações e importações. O município foi responsável por quase 20% das exportações do Tocantins, com um volume de US$ 159.514.590, e um crescimento de 90,7% em relação ao mesmo período de 2016. A capital, Palmas, se firma como o segundo maior exportador dentre os municípios tocantinenses com um volume de US$ 141.866.815 e um crescimento de 404%. Outros grandes exportadores no estado são os municípios de Campos Lindos (12%), Pedro Afonso (11%) e Guaraí (10%). Porto Nacional importou mais da metade de todo o volume destinado ao estado, 60%, e junto com Palmas representa 97% das importações. (Da assessoria de comunicação da Fieto)

A gerente do CIN, Amanda Araújo Barbosa: “Além de exportar a soja, precisamos superar nosso maior desafio: agregar valor na produção. Ao invés de exportar a soja, precisamos transformar em óleo, leite de soja, carne, farinha e outros produtos, desenvolvendo indústria local e deixando riqueza no nosso estado” (Foto: Divulgação/Fieto)A gerente do CIN, Amanda Araújo Barbosa: “Além de exportar a soja, precisamos superar nosso maior desafio: agregar valor na produção. Ao invés de exportar a soja, precisamos transformar em óleo, leite de soja, carne, farinha e outros produtos, desenvolvendo indústria local e deixando riqueza no nosso estado” (Foto: Divulgação/Fieto)

A gerente do CIN, Amanda Araújo Barbosa: “Além de exportar a soja, precisamos superar nosso maior desafio: agregar valor na produção. Ao invés de exportar a soja, precisamos transformar em óleo, leite de soja, carne, farinha e outros produtos, desenvolvendo indústria local e deixando riqueza no nosso estado” (Foto: Divulgação/Fieto)

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