Criada em 27/02/2019 às 19h20 | Agronegócio

De olho no Plano Agrícola e Pecuário 2019-2020, ministra Tereza Cristina diz que tentará destinar R$ 1 bilhão ao seguro rural

Nas palavras da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o seguro-rural que hoje atende 42 mil grandes produtores em todo o país, poderá passar a atender cerca de 150 mil produtores. Foco do Mapa é trabalhar para melhorar a imagem do setor agropecuário junto aos brasileiros.

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Queremos ter mais crédito disponível para o produtor, disse a ministra durante audiência. (Foto Carlos Silva/Mapa)

Emissão de quarta-feira (27) na Comissão de Agricultura e Reforma do Senado, uma empresa Tereza Cristina informou que aumentou para R $ 1 bilhão a verba destinada pelo governo ao seguro-rural, que os garante em caso de prejuízo na safra. A verba destinada ao seguro na safra 2018/2019 é de R $ 440 milhões. Um programa que pode gerar mais de R $ 600 milhões. Com isso, o seguro-rural, que hoje atende a 42 mil grandes empresas em todo o país, podem passar a atender, segundo Tereza Cristina, cerca de 150 mil produtores.

“Semantem taxas de juros e um seguro rural maior e mais robusto, teremos mais crédito disponível para os produtores”, disse a ministra. Ela também anunciou que está negociando com o Ministério da Economia uma grande contribuição para o crédito rural na safra 2019/2020. Para a atual safra, foram concedidos R $ 191 bilhões, além de R $ 30 bilhões para um agricultura familiar. A ministeria explicou que os recursos já foram esgotados, embora teoricamente uma safra vá até junho, o que demonstra que o agronegócio está crescendo e as empresas estão investindo em ritmo cada vez mais acelerado. Segundo ela, para a próxima safra já está assegurada pela lei do direito atual e mais 5% de correção, mas o Ministério da Agricultura está reivindicando a verba maior.

“Estamos ousando mais”, disse a ministra. "Este governo tem um olhar diferenciado para o crédito rural".

In exposição aos senadores, ela também foi declarada que o ministério está a trabalhar para exportar novos mercados para os produtos brasileiros, porque o país tem potencial para produzir e exportar cada vez mais, com sustentabilidade e respeito ambiental, utilizando mais a tecnologia para ganhos de escala na produção. Para isso, uma ministra precisa de apoio dos senadores sem sentido de leis que podem facilitar a vida dos empreendedores. E, também, que são gargalos de elevação da capacidade de produção de água e minerais, que aumentam os custos de produção e deixam uma margem de lucro dos produtores cada vez mais apertada.

Imagem do setor

Tereza Cristina disse que vai trabalhar no Ministério da Agricultura para melhorar a imagem do setor agropecuário junto aos brasileiros, que considera deturpada. “Não é todo país que tem segurança alimentar igual ao nossos”, lembrou. “Precisamos mostrar que são homens e mulheres que trabalham pela nossa segurança alimentar. Há uma imagem deturpada do setor”, afirmou. No exterior, a imagem é melhor, acredita a ministra, já que o país é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.

Ao responder a uma pergunta sobre o uso de agrotóxicos no país, Tereza Cristina negou que os consumidores estejam recebendo alimentos contaminados, e observou que o Brasil não conseguiria exportar seus produtos agropecuários para 190 países, se houvesse qualquer dúvida a respeito da qualidade e da segurança dos alimentos produzidos no país.

“Todos podem ter a segurança dos produtos que estão na mesa dos brasileiros são absolutamente seguros”, disse Tereza Cristina.

As análises são feitas para todos os produtos, inclusive pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério da Agricultura não é um risco ao cidadão brasileiro. (Do Mapa)

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