Criada em 23/06/2023 às 09h30 | Agronegócio

Pesquisadora do IZ dá dica importante de dieta de baixo custo para alimentar ovinos no período da seca

A suplementação dos animais nesta época é inevitável, mas é preciso muito cuidado para equilibrar as contas e manter a saúde dos animais e a saúde financeira do produtor.

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Pesquisadora do IZ dá dica importante de dieta de baixo custo para alimentar ovinos no período da seca. (Foto: Divulgação)

O período da seca pode trazer certa angústia para o pecuarista. Com a diminuição das chuvas e das horas de luz diária, a produtividade do pasto diminui. Sem pasto os animais emagrecem e o pecuarista vê seu lucro decrescer.

A suplementação dos animais nesta época é inevitável, mas é preciso muito cuidado para equilibrar as contas e manter a saúde dos animais e a saúde financeira do produtor.

A pesquisadora Cristina Barbosa, do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, pesquisou uma dieta utilizando alimentos de baixo custo de produção, composta por cana de açúcar, silagem de rama de mandioca e concentrado para suplementar ovinos no período de estiagem.

A cana de açúcar, além de ter alta produtividade por área, é rica em energia e pode ser fornecida in natura para os animais. Já a rama de mandioca é um resíduo da cultura e, muitas vezes, é desperdiçada na propriedade. Suas folhas são ricas em proteína, importante na alimentação animal, e as ramas podem ser armazenadas em forma de silagem e conservadas para uso no período de estiagem.

“Avaliamos a inclusão da cana de açúcar, da rama de mandioca e de concentrado na dieta de ovinos na fase de terminação e encontramos que a melhor combinação destes ingredientes é 50% de cana-de-açúcar, 25% de silagem de rama de mandioca e 25% de concentrado”, relata Barbosa.

O projeto de pesquisa foi uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e instituição de pesquisa cubana. Além de Cristina Barbosa, o trabalho contou com a co-autoria das pesquisadoras Márcia Cação, da APTA Regional, Gabriela Aferri, do IZ, Marcelo de Almeida Silva, da FCA-UNESP/Botucatu, e de Mabel Crespo Nicot e Marcelo de Almeida Silva, do Instituto de Ciência Animal de Havana, Cuba. (Da SAA)

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