DANIEL MACHADO
DE ARAGUATINS (TO)
Retomada após cinco anos sem qualquer registro, a venda de gado bovino vivo do Tocantins ao exterior já rendeu dividendos de US$ 1,39 milhão ao Tocantins em 2017. Em reais, o valor foi de R$ 4,39 milhões, montante pago por 2.151 animais do Estado. Os dados se referem ao período de janeiro a setembro deste ano e foram consultados pelo Norte Agropecuário no sistema Alice Web, maior portal com informações oficiais sobre transações comerciais do Mercosul. No Brasil, o sistema é administrado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O maior comprador de gado vivo tocantinense foi o Iraque, com 855 animais. Os iraquianos pagaram ao produtor (ou produtores) tocantinense (s) a quantia de US$ 603 mil. Os animais pesaram 324,7 mil quilos.
Em valores, o segundo maior comprador foi a Jordânia, com US$ 421,67 mil, pagos por 602 animais, que pesaram 223,6 mil quilos. O Egito comprou 623 bovinos vivo do Estado. No entanto, os animais custaram US$ 321,2, valor inferior ao pago pela Jordânia. Isso ocorre porque os bois comprados pelos egípcios eram muito mais magros e pesavam, ao todo, 144,5 mil quilos. A Turquia adquiriu 71 animais vivos do Estado, que custaram US$ 49,2 mil. Antes de 2017, o último registro de venda de bois vivos ao exterior do Tocantins havia sido em 2012, com 646 bois adquiridos pelo Congo.
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