Criada em 08/03/2019 às 15h25 | Agronegócio

Setor de reciclagem animal pede revisão de instrução normativa e ajuda na abertura de novos mercados para seus produtos

Em reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, representantes da indústria de reciclagem animal apresentaram uma série de reivindicações, inclusive de revisão da instrução normativa 34, marco regulatório do setor que exportou mais de 100 milhões de dólares em produtos em 2018.

Imagem
A reunião entre representantes do Mapa e indústria de reciclagem animal aconteceu nesta quinta, 07, em Brasília (DF). (Foto Noaldo Santos/Mapa)

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Abastecimento e Pecuária) recebeu nesta quinta-feira (7) representantes da indústria da reciclagem animal. Estavam presentes diretores da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), do Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal (Sincobesp) e de empresas de todos os estados do país. O setor, que exportou mais de 100 milhões de dólares em produtos no ano passado, apresentou à ministra uma série de reivindicações, entre elas a revisão da instrução normativa número 34, de 2008, que estabelece o marco regulatório da reciclagem animal. Para os dirigentes, a legislação está ultrapassada e provoca distorções de interpretação.

O setor também pediu ajuda do ministério na abertura de novos mercados para exportação de seus produtos. Hoje, países como Vietnã e Bangladesh já são atendidos pelo mercado brasileiro, assim como Chile, Estados Unidos, África do Sul e outros. Mas o setor quer ampliar sua presença no mercado exterior, principalmente no continente asiático, além de acabar com as restrições para a entrada da farinha de ruminantes em alguns países. Temas como a esterilização de farinhas e o registro técnico dos produtos do setor também foram mencionados pelos empresários.

A ministra convidou os representantes do setor a acompanhá-la em missão que fará à China e disse que vai pedir à equipe do ministério para estudar as demandas apresentadas. Tereza Cristina afirmou que espera diminuir um pouco a burocracia enfrentada pelo setor produtivo, de forma a facilitar a vida do empresariado. Ela também voltou a falar dos seus planos de aumentar o autocontrole, aumentando a responsabilidade dos empresários pela fiscalização de seus processos de produção, sem restringir o papel dos fiscais agropecuários. “Se cada um tiver responsabilidade pelo que faz, poderemos caminhar mais rápido para o desenvolvimento do país”, disse a ministra. (Do Mapa)

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário