Criada em 16/11/2017 às 16h39 | Agronegócio

Produtores rurais da região de Pedro Afonso pretendem plantar 17 novas variedades de soja nesta safra; trabalho é intensificado

Com retornos das chuvas regulares, região de Pedro Afonso realiza plantio de soja. A meta é produzir entre 55 e 60 sacas de soja por hectare, superando as 47 sacas da safra anterior.

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Fred Alves
DE PEDRO AFONSO (TO)

A chuva que vem ocorrendo na região de Pedro Afonso tem contribuído para o plantio da Safra de soja 2017/2018. O cultivo começou na primeira quinzena de novembro e deve se estender até o próximo mês de dezembro.

Na Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), que agrega a maioria dos produtores de soja da região, 130 associados irão plantar um área de aproximadamente 37 mil alqueires em 12 municípios. Além das cultivares já conhecidas, vão utilizar 17 novas variedades da oleaginosa.

Conforme o engenheiro agrônomo Eduarte Bonafede, a expectativa para a safra é positiva, porque a previsão é que o volume de chuvas seja satisfatório. Ainda segundo ele, a meta é produzir entre 55 e 60 sacas de soja por hectare, superando as 47 sacas da safra anterior. Esse resultado será possível devido aos cuidados que os sojicultores têm com o preparo do solo, a utilização correta de insumos e a escolha das melhores sementes.

A CONFIANÇA

Na Fazenda Colorado, em Pedro Afonso, pertencente à família de Euvecio Tofoli que desde 1999 produz grãos, estão sendo plantados 500 hectares de soja e a confiança em bons resultados é grande.

“Fechamos bons preços futuros e a chuva tem ajudado. Esperamos ter uma boa produção e colher uma média de 58 sacos por hectare”, informou o agricultor, ressaltando que a assistência técnica e comercial prestada pela Coapa contribui consideravelmente para os bons resultados na lavoura.

AVALIAÇÃO POSITIVA

O presidente da Coapa, Ricardo Khouri, também espera bons resultados na Safra 2017/2018. “Estamos otimistas em relação a produção, já que a previsão é de chuvas regulares. Do ponto de vista de mercado, temos uma expectativa melhor do que tínhamos até então, em função da demanda mundial crescente por alimentos, e parece que não foram atingidos os níveis de produção que a Bolsa de Chicago e o nosso mercado interno esperavam”, comentou.

Do ponto de vista econômico, a cooperativa faz o monitoramento constante de mercado, aproveitando os famosos rallys de preços, ou seja, naqueles momentos onde tiver um pique é realizada uma boa média de fixação de preço para o produtor.

Ricardo Khouri ressaltou, ainda, que a Coapa prima pela qualidade dos insumos adquiridos e por uma orientação técnica bem participativa, onde o produtor recebe informações sobre tecnologias validadas pelos órgãos de pesquisa.

O presidente da Coapa também lembrou que vai haver uma redução no tamanho da área plantada com milho safrinha, em função no atraso do plantio da safra de soja de verão – devido à demora no início das chuvas –, empurrando a colheita das áreas que estão sendo plantadas agora, um pouco mais adiante da expectativa que seria até o final fevereiro de 2018. (Da Ascom Coapa)

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