Criada em 05/07/2021 às 11h40 | Agronegócio

Produtores tocantinenses já podem ter acesso a recursos disponibilizados no Plano Safra 21/22

No total, foram disponibilizados R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, com destaque para financiamento de técnicas sustentáveis, investimentos e agricultura familiar.

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Informações do Plano Safra 2021/2022 estão consolidadas no Manual de Crédito Rural, no Banco Central. (Foto: Divulgação)

RAQUEL OLIVEIRA
De Palmas (TO)

Está em vigor desde a última quinta-feira, 1°, o Plano Safra 2021/2022, com destaque para o financiamento de técnicas sustentáveis, aliando a produção agropecuária com a preservação ambiental.

No total, foram disponibilizados R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária brasileira, o que representa uma alta de 6,3% (mais R$ 14,9 bilhões) em relação à safra anterior.
Os financiamentos da atual safra poderão ser contratados pelos agricultores de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2022. As informações do Plano Safra 2021/2022 estão consolidadas no Manual de Crédito Rural, no Banco Central.

Um total de 12 instituições vão operar com recursos equalizáveis no atual Plano Safra. Além de Banco do Brasil, BNDES, Bancoob, Sicredi, Cresol, BRDE e Banrisul, que já operavam com esses recursos, outros cinco bancos entraram na lista: Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Credicoamo e CNH.

O Tesouro Nacional destinou R$ 13 bilhões para a equalização de juros. A portaria que autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais concedidos no Plano Safra 2021/2022 foi publicada no Diário Oficial da União.

O recurso foi anunciado durante cerimônia no Palácio do Planalto, no último dia 22 de junho com a presença do presidente Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do secretário de Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins (Seagro), Jaime Café, e contribuirá para garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país e atender as exportações.

Do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados ao custeio, industrialização e comercialização e R$ 73,4 bilhões serão para investimentos. Os recursos destinados a investimentos tiveram aumento de 29%.

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