Clique aqui e confira a entrevista exclusiva de Caroline
Schneider Barcelos ao Norte Agropecuário no Rádio.
DANIEL MACHADO
DE PALMAS (TO)
Depois da estupenda safra 2022/2023, a produtividade do plantio de soja e o próprio volume da oleaginosa colhida no Tocantins deve cair pelo menos 20% em 2024. A previsão é a da nova presidente da Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins), Caroline Schneider Barcelos. Ela também projeta uma redução significativa nos resultados do milho, que no ano passado gerou números expressivos, inclusive superando em dinheiro as exportações da carne bovina.
“Com certeza, a produção de soja a gente já tem em torno de 20% de redução, tanto por falta de chuva no começo do plantio, quanto várias regiões com replantio. Além disso, agora na fase de enchimento de grão, novamente tivemos problemas de estiagem em várias regiões e especialmente na região Sul do Estado do Tocantins. Muitos produtores ainda nem finalizaram o seu plantio, o que influencia muito no rendimento e na produtividade e faz com que a gente tenha perdido a janela de plantio ideal pro milho. Consequentemente, haverá essa redução na produtividade do milho também”, lamentou a nova presidente.
Natural de Costa Rica (MS), Carolina foi criada em Chapadão do Céu (GO) e está no Tocantins desde 2012. Aos 36 anos, ela é a presidente mais jovem ao comandar a Aprosoja-TO e também a primeira mulher presidente da entidade.
Em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio, Caroline fala da responsabilidade por essas duas condições e destaca pertencer a uma nova geração de produtores rurais. A sua gestão vai até 31 de dezembro de 2026 e, durante seu mandato, ela assegura que irá trabalhar muito para representar à altura os produtores tocantinenses.
Além do desafio, Caroline fala na entrevista de como será e de que forma é o diálogo com o governo federal, o qual ela chama de “desafiador” para a classe, revela que a Aprosoja irá à Justiça novamente contra o aumento da taxa de 0,2% para 1,2% do FET (Fundo Estadual de Transporte), uma espécie de imposto de transporte da produção cobrado pela gestão estadual e comenta a possibilidade algumas culturas substituírem boa parte da produção de milho na segunda safra.
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