Thadeu Teixeira Júnior: “O milho atrai o produtor pela rentabilidade; então realmente vamos continuar avançando na área plantada”

Daniel Machado
De Brasília (DF)

Cultura que mais cresce no Tocantins desde 2013, terceiro maior ativo agropecuário do Estado e também o terceiro mais exportado, o milho tem muito espaço ainda para avançar. Esta é a opinião do engenheiro agrônomo, professor universitário e consultor Thadeu Teixeira Júnior, 42 anos.

Em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio veiculada neste sábado, 16 de julho, o especialista é taxativo ao destacar o potencial do cereal. “O milho é uma cultura que atrai o produtor por conta da rentabilidade. Então, realmente nós vamos continuar avançando na área plantada de milho”, ressaltou.

Conforme a última medição do VBP (Valor Bruto da Produção) - uma espécie de PIB da agropecuária -, o valor estimado do milho do Tocantins cresceu de R$ 348 milhões em 2013 para R$ 1,58 bilhão agora em 2022. A elevação é de 355%, maior do que qualquer outro ativo agropecuário.

Depois de um com quebra de safra em 2021 porque o milho foi plantado fora da janela de tempo ideal na segunda safra, as condições climáticas ajudaram muito em 2022 e a expectativa são de números espetaculares. “A área do Tocantins realmente teve um crescimento grande. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a nossa área de segunda safra chegue a 325 mil hectares de milho. E com uma produção muito maior do que foi no ano anterior em decorrência das condições climáticas”, ressaltou Thadeu Teixeira Júnior.

Na entrevista, o engenheiro agrônomo ainda fala sobre o destino do milho tocantinense, o que é necessário para se plantar o cereal nas três safras, dos investimentos do produtor rural para aumentar a qualidade, entre outros pontos.

Confira a entrevista na íntegra em áudio aqui.