Criada em 09/05/2018 às 16h24 | Pecuária

Na expectativa de tornar o Brasil um país livre de aftosa sem vacinação até 2023, Mapa afirma que não poupará esforços

Desde o dia 8, representantes do Ministério da Agricultura e dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte estão reunidos em Natal (RN) para tratar de plano que visa tornar o país livre da doença sem vacinação até 2023.

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Brasil trabalha para ser um país livre de aftosa até 2023. (Foto Governo do Tocantins)

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Henrique Figueiredo Marques, afirmou nesta terça-feira (8), em Natal (RN), que “está sendo fechado um ciclo de 60 anos de trabalho de erradicação e prevenção da febre aftosa no Brasil, tanto nos governos federal e estaduais, quanto nas empresas privadas”. Uma conquista que não pode retroceder, afirmou durante Reunião Técnica do Bloco III (AL, CE, MA, PB, PE, PI e RN) do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção contra a Febre Aftosa-PNEFA.

Marques defendeu o fortalecimento da parceria com o setor privado nos estados e observou que “o importante, agora, é manter essa situação favorável de prevenção” e afirmou que o Ministério da Agricultura buscará repassar com mais frequência e de forma mais fácil os recursos orçamentários para a execução das políticas nacionais de defesa agropecuária”.

A reunião iniciada na terça-feira (8) e que vai até amanhã (10), no Centro Administrativo do estado, tem a finalidade de debater a execução do Plano Estratégico (PNEFA 2018-2026) com os estados participantes dos sete estados, para alcançar a meta em 2023 do Brasil Livre da Febre Aftosa sem Vacinação.

O diretor, representante do Brasil na Organização Mundial Saúde Animal (OIE), destaca que o Brasil não só cumpre com a sua obrigação no combate e prevenção da doença, como estimula que os outros países façam o mesmo. “Trabalhamos de forma coordenada com Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile, que buscam colaborar com a Venezuela, Colômbia e o Suriname”.

Guilherme mostrou resultados da expansão na estrutura do serviço veterinário oficial, que na última década teve incremento de 22%, atingindo 4.843 escritórios de atendimento nas comunidades do interior do país, aumento de 7% na contratação de pessoal em defesa animal, totalizando 18.453 técnicos, de 33% na frota oficial de veículos terrestres e de 121% de aquaviários ,que contam, respectivamente, com 5.812 automóveis e 186 embarcações.

O plano PNEFA está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e às diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA). (Do Mapa)

 

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