Criada em 01/04/2022 às 09h28 | Agronegócio

Marcos Montes assume Mapa em continuidade à gestão focada nos produtores rurais brasileiros

Ao receber o cargo de Tereza Cristina, o novo ministro disse que as políticas para os pequenos produtores continuarão tendo prioridade. Marcos Montes exerceu o cargo de secretário-executivo do Mapa desde 2019.

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Ao receber o cargo de Tereza Cristina, o novo ministro disse que as políticas para os pequenos produtores continuarão tendo prioridade. (Foto: Divulgação)

O ministro Marcos Montes assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em cerimônia de transmissão do cargo na tarde desta quinta-feira (31). Após tomar posse no Palácio do Planalto, Montes recebeu o comando da Pasta de sua antecessora, Tereza Cristina.

Marcos Montes assume o Ministério com uma política de continuidade da gestão implementada nos últimos três anos. “Hoje, com as nossas entidades e as nossas secretarias começamos a construir um momento diferente e levamos isso com programas maravilhosos ao mundo inteiro. E isso é uma demonstração clara de que o governo quer olhar o pequeno, aquele que realmente precisa de dignidade”, destacou Montes ao citar programas como o AgroNordeste e a entrega de títulos de regularização fundiária.

Marcos Montes exerceu o cargo de secretário-executivo do Mapa desde 2019 e lembrou o convite de Tereza Cristina para formar o time da Pasta em seu discurso. “Em janeiro de 2019 tive uma alegria imensa quando a Tereza me procurou para assumir um cargo tão importante, que é a Secretaria-Executiva do Mapa. Assim, fomos construindo este Ministério e as conquistas foram muitas”.

O novo ministro inicia a gestão reforçando a diplomacia dos fertilizantes com viagens previstas ao Marrocos, Egito e Jordânia a partir de maio. Nesta quarta-feira (30), Montes recebeu representantes do governo iraniano para uma negociação do aumento da cota de importação de ureia para o Brasil, de 1 milhão de toneladas podendo chegar a três milhões de toneladas. O ministro ainda defendeu a importância dos fertilizantes como produto não passível de sanção junto a organismos internacionais como a FAO. Para Montes isso só é possível, pois o agro brasileiro alçou uma posição de liderança neste governo não apenas no Brasil, mas também internacionalmente.

Em sua despedida, Tereza Cristina reforçou o trabalho em equipe e o diálogo com o setor. “Eu acho que a nossa habilidade, tanto a minha quanto a do Marcos, é o diálogo com vocês, com o setor, com cada segmento do setor. Às vezes, a gente não concorda, mas a gente sempre acha o rumo do meio para que a gente possa caminhar, progredir e fazer do agronegócio esse agro que nós temos tanto orgulho hoje, dos nossos produtores e do nosso agro do Brasil”, destacou.

Ela ainda desejou sucesso ao ministro Montes e destacou que sua continuidade, agora, frente à Pasta é “um reconhecimento de que estamos no caminho certo”.

Conheça o ministro Marcos Montes

Natural de Sacramento (MG), Marcos Montes Cordeiro tem 72 anos e é Médico Anestesista e Médico do Trabalho, formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em 1975. Possui Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, especialização em Anestesiologia, pela Universidade de Campinas e residência médica, todas pela Universidade de Campinas (Unicamp).

O novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi prefeito de Uberaba (MG) por dois mandatos consecutivos, de 1997 a 2004. Nesse período, presidiu a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande e foi vice-presidente da Associação Mineira de Municípios.

No Poder Executivo, Marcos Montes também já foi secretário estadual de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais e secretário municipal de Turismo da Prefeitura de Uberaba.

No Legislativo, foi deputado federal por três mandatos seguidos, de 2007 a 2018. Durante sua atuação na Câmara dos Deputados, foi presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e presidiu a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Também foi vice-presidente de outras comissões importantes, como a de Orçamento, e a de Meio Ambiente e a de Minas e Energia. (Do Mapa)

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