Criada em 09/04/2018 às 12h48 | Grãos

Produtores rurais brasileiros já venderam 51,9% da soja da safra 2017/2018, aponta levantamento feito por consultoria

A produção de soja no Brasil deve ser recorde, alcançando os 117,273 milhões de toneladas. Até o determinado momento, a empresa de consultoria registrou a venda de 60,81 milhões de toneladas, levando-se em conta o percentual de comercialização dos grãos.

Imagem

Um levantamento divulgado nessa sexta-feira (06.04) pela Safras & Mercado indica que a comercialização da soja da safra 2017/18 já atingiu 51,9%, índice maior do que o observado no mesmo período do ano anterior, quando as vendas atingiram 45,8%. Apenas nesse mês a comercialização do grão brasileiro cresceu 8,4%, porém, apesar de positivo, os indicativos ainda ficaram abaixo da média de 55,2% esperada para o período.

O aumento da comercialização da soja brasileira ocorreu logo após uma forte reação nos preços internacionais, que foram influenciados fortemente pela quebra na safra da Argentina. O país sofreu com a falta de chuva que prejudicou a umidade nas lavouras, o que, consequentemente, influiu no desenvolvimento das plantas, que não foram capazes de produzir vagens e grãos de boa qualidade.

O país sul-americano, que é o terceiro maior fornecedor global de soja, está reduzindo drasticamente sua perspectiva de produção. Recentemente a Bolsa de Cereais de Buenos Aires diminui ainda mais sua projeção para a temporada 2017/18, os 50 milhões de toneladas esperados inicialmente, passaram agora para 38 milhões de toneladas.

Já no Brasil o cenário é totalmente o oposto, com uma produtividade elevada e que têm surpreendido o mercado. Segundo as projeções da Safras & Mercado, a produção de soja no Brasil deve ser recorde, alcançando os 117,273 milhões de toneladas. Até o determinado momento, a empresa de consultoria registrou a venda de 60,81 milhões de toneladas, levando-se em conta o percentual de comercialização dos grãos.

Vale ressaltar que as exportações da soja brasileira deverão ser ainda mais favorecidas pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Com a recente taxação dos chineses de 25% sobre o preço da oleaginosa, o Brasil terá a oportunidade de estender ainda mais suas rotas de importação e exportação, ampliando assim seu mercado. (Da CNA e Agrolink)

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário