Ao ser questionada sobre a existência de um movimento de oposição que visa disputar a presidência da Faet (Federação da Agricultura do Estado do Tocantins), a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) anunciou que não será candidata à reeleição na entidade.
“Para disputar comigo não vai ter [grupo]. Não sou candidata na Faet. Estou aqui para fazer essa sucessão mais transparente e tranquila possível. Todos aqueles que pretenderem ser candidatos nós daremos a opção”, disse, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 29, na sede da federação.
Na entrevista, a senadora, que retomou a presidência da entidade há menos de um mês, afirmou que tentará uma composição. “Estou aqui para comandar o processo sucessório. Vamos tentar uma composição para não ter disputa e racha na classe. Eu acho interessante não ter um racha na classe. Que vença o melhor. Que vença o melhor e aquele que tenha mais coragem para defender a classe”, comentou.
Após a declaração, a senadora teria reunião com a diretoria da entidade. Entre os presentes, o vice-presidente Paulo Carneiro, que ocupava o cargo até o retorno da parlamentar.
DISPUTA PELA FAET
Há um movimento que visa derrotar Kátia Abreu na Faet. Esse movimento tem como base dois pilares: eleição de um produtor rural que seja respeitado pela classe e não seja político ou não tenha envolvimento direto com a política partidária.
Alguns nomes já surgiram. Entre eles, atual superintendente federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra, o conselheiro do Sindicato Rural de Araguaína, Nasser Iunes, o presidente do mesmo sindicato, Roberto Paulino, e o produtor rural Júnior Marzola, que hoje é secretário da Prefeitura de Araguaína. Outro nome lembrado é o de Ruben Ritter, presidente da Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins). A eleição da entidade ocorre em outubro.
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