Criada em 17/05/2022 às 08h46 | Agronegócio

Em Almas, Horta Cheiro Verde produz com hidroponia, tem energia solar e posto artesiano

Com cerca de um hectare, propriedade mostra organização, cuidado e potencial; confira os detalhes na terceira reportagem da parceria do Norte Agropecuário com o curso de Ciências Contábeis da Unitins em Dianópolis.

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Com cerca de um hectare, propriedade mostra organização, cuidado e potencial. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Brasília (DF)

Almas, a quase 300 quilômetros de Palmas, é a sede da Horta Cheiro Verde. De propriedade de Jackson, 33 anos, o empreendimento é referência no Sudeste e já teve muito destaque na Agrodsudeste, feira agropecuária da região.

Com painéis fotovoltaicos e um poço artesiano, a horta tem enorme economia nos gastos de irrigação e de energia, custos que costumam ser altíssimos em qualquer empreendimento rural. Além disso, o uso de energia renovável e sustentável vem ao encontro da valorização do meio ambiente.

A história da horta foi contada por Jackson aos alunos da disciplina Contabilidade Aplicada ao Agronegócio, do 5° período do curso de Ciências Contábeis da Unitins em Dianópolis. O Norte Agropecuário e o curso fizeram uma parceria para que os trabalhos do projeto “Aproximando a Universidade ao Produtor Rural” fossem veiculados aqui após edição. O projeto cresceu tanto que acabou incorporado pelo projeto “Do Extrativismo ao Agronegócio”, o que possibilitou a união dos três cursos do campus de Dianópolis para apresentação dos trabalhos na Agrotins 2022.

A entrevista com Jackson foi feita pelos alunos Aurison Pereira de Sousa, Sandra Emília, Rariovaldo Moura, Marizete Reis, Maycon Varanda Pereira e Glaucilene.

Nela, o empreendedor rural fala que a Horta Cheiro Verde tem dois colaboradores. A técnica empregada na produção é a hidroponia que consiste em cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e tudo que é necessário ao desenvolvimento da planta.

Os principais produtos cultivados são o alface, coentro, couve, rúcula, salsa, quiabo, jiló, abóbora, cebolinha, pepino e tomate cereja. Tirando o nome da horta e o trabalho boca-a-boca, o empreendimento não possui estratégias de marketing ou de divulgação.

Assim, mesmo já bastante conhecida no Sudeste, há muito potencial a ser explorado, conforme relatório feito pelos alunos. Jackson contou, ainda, que a estruturação da Horta se deu por meio de financiamento e já projeta mais um empréstimo para aumentar os negócios. “Estou querendo mais um financiamento”, contou.

“Por fim, ao visitarmos o local, realmente ficamos impressionados com o seu bom planejamento e potencial. É uma propriedade sustentável e inovadora, que certamente tem tudo para crescer ainda mais”, destacam os alunos no relatório.

Clique aqui e ouça reportagem sobre a horta, com parte da entrevista feita pelos alunos.

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