Em artigo publicado nesta quarta-feira, dia 11, no portal de notícias Poder 360, de Brasília (DF), o engenheiro agrônomo Xico Graziano, 65 anos, aborda, entre outros aspectos, a representatividade do agronegócio na balança comercial brasileira em relação a outros setores da economia.
“É o campo que paga a conta das importações urbanas”, cravou o doutor em Administração, ex-secretário de Agricultura e de Meio Ambiente de São Paulo e que atualmente é professor de MBA da FGV e sócio-diretor da e-PoliticsGraziano.
”Em 2017, no ano todo, o superavit agrícola trouxe US$ 81,9 bilhões do exterior. Sem as divisas geradas pelo agro, a indústria e o comércio estariam capengas, mais do que se encontram. Nessa crise econômica, é a força da agricultura que segura o país em pé. No interior, então, nem se fala”, analisa Graziano, que também foi deputado federal pelo PSDB, presidiu o Incra e foi chefe do Gabinete Pessoal do Presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995.
Para Graziano, o modelo que impera no agro hoje superou o rótulo de “latifundiários” que era dado aos agropecuaristas no passado. “A realidade mostra que o modelo capitalista e tecnológico que impera no agro superou o clássico dilema, típico da antiga economia agrário-exportadora, batizada de “latifundiária”, entre exportar ou abastecer o povo. Hoje atende-se, simultaneamente, aos dois mercados, global e nacional. Um puxa o outro”, disse.
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