Criada em 12/05/2022 às 07h35 | Comunicação

Pequeno fruticultor, Afrânio fala do começo das atividades e destaca divulgação boca-a-boca

Produtor de Dianópolis inicia série da parceria entre Norte Agropecuário e o Curso de Ciências Contábeis de Dianópolis da Unitins. O grupo de alunos que entrevistou Afrânio, que trabalha com plantação de cacau, cacau orgânico, melancia, milho e mandioca.

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O grupo de alunos que entrevistou Afrânio, que trabalha com plantação de cacau, cacau orgânico, melancia, milho e mandioca. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Brasília (DF)

A entrevista com o produtor faz parte de parceria entre o Norte Agropecuário e o Curso de Contábeis de Dianópolis da Unitins (Universidade Estadual do Tocantins). As reportagens, feitas a partir de entrevistas dos alunos da disciplina Contabilidade Aplicada ao Agronegócio, do 5º período, fazem parte do projeto “Aproximando a Universidade do Produtor Rural”, incorporado pelo projeto “Do Extrativismo ao Agronegócio”. Essa ampliação do projeto possibilitou a união dos três cursos para que os trabalhos fossem apresentados na Agrotins 2022, maior feira de agronegócio da Região Norte iniciada nesta quarta-feira, 11 de maio, em Palmas.

O grupo de alunos que entrevistou Afrânio é composto pelos seguintes estudantes: Dayanne Gabriel, Lucas Rodrigues, Marcos Carvalho, Pedro Ghabryell, Raiane Santana e Rosiane Santana. A eles, o agricultor disse que desde pequeno trabalha na roça e fornece alimentos para as pessoas da cidade.

Ele contou que comprou a propriedade, localizada na zona rural de Dianópolis, com dinheiro deixado pela herança do seu pai, mais economias próprias. “Comecei através do meu pai. O pessoal diz que começou a trabalhar depois dos 20 anos. A gente começa a trabalhar desde os cinco, seis anos. Já começa a arrebanhar as plantas e a fazer as mudas. Começava a molhar. Meu pai mandava carregar água na bacia para a coleta e a gente começou a fazer nunca mais parei”, destaca Afrânio, ao falar algo comum das pessoas que vivem no campo.

Afrânio trabalha com plantação de cacau, cacau orgânico, melancia, milho e mandioca. Tudo é cultivado sem qualquer uso de agrotóxico, algo que o produtor destaca com orgulho. Além disso, ele falou ainda dos impactos da pandemia, de como funciona a sua divulgação de produtos, o seu processo de produção e da inflação, que tem aumentado muito os custos do adubo, insumo essencial para agricultura.

Ele também lembra que já fez investimentos duas vezes via Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o que possibilitou a qualificação da sua propriedade e dos próprios resultados de produção. Agora, porém, os financiamentos que vem sendo oferecidos possuem juros muito altos e são inviáveis. Afrânio também elogia o apoio da prefeitura no patrolamento das estradas vicinais, destacando que várias vezes há colaboração dos produtores para o combustível das máquinas.

Clique aqui e ouça o programa com as melhores partes da entrevista.

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