Noticiada com exclusividade pelo Norte Agropecuário na última semana, a diminuição do número do rebanho bovino tocantinense gera ociosidade nos frigoríficos e pior: evita a ocupação de 10 mil postos de trabalhos no Estado. O número foi citado pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins (Sindicarnes), Oswaldo Stival Júnior.
Para ele, a situação provoca “atraso para a indústria”. “O rebanho diminuiu, pior não cresce como nos Estados vizinhos. É um atraso para a industrialização e geração de emprego e renda, pois as indústrias poderiam ter gerado, no mínimo, 10.000 empregos diretos. Sem falar no restante da cadeia produtiva da carne como lojas veterinárias, fábrica de sal mineral e tantos outros integrantes da cadeia produtiva que, sem dúvida, poderiam estar no mesmo crescimento”, disse, em entrevista ao site Atitude Tocantins, de Gurupi, sul do Estado.
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Conforme apuração exclusiva do Norte Agropecuário, o rebanho bovino tocantinense registrou perda de 362.924 animais em pouco mais de dois anos. Para governo do Estado, redução é questão “mercadológica”. Já o presidente do Sindicarnes, afirmou que resultado significa “perda irreparável para a economia do Estado e para todos da cadeia produtiva”.
Outra liderança que manifestou preocupação com a situação é o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Roberto Pires. “Preocupante essa situação. A indústria frigorífica opera com apenas 70% da capacidade”, disse ao Norte Agropecuário.
Ainda em entrevista ao Atitude Tocantins, Stival informou que “mudanças na política voltadas para evitar a retirada dos bovinos do Tocantins e correção no valor da pauta fortaleceria os frigoríficos e aumentaria a geração de empregos”.
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