Criada em 18/05/2022 às 08h33 | Agronegócio

Fazenda Diamantina, de Almas, é referência em queijo coalho e produção de carne

Parceria do Norte Agropecuário com o curso de Ciências Contábeis da Unitins conta a história de Rariovaldo Nunes, produtor rural do Sudeste do Estado. A propriedade tem 250 hectares, das quais 170 utilizados e o restante de preservação ambiental.

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Fazenda tem produção de queijo coalho e gado de corte em grande escala. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Palmas (TO)

De propriedade de Rorivaldo Nunes de Moura, 46 anos, o empreendimento conta com três colaboradores que prestam auxílio permanente na alimentação dos animais. O proprietário contou parte da sua história aos alunos Aurison Pereira de Sousa, Sandra Emília, Rariovaldo Júnior Moura Matos, Marizete Reis, Maycon Varanda Pereira e Glaucilene, todos da disciplina Contabilidade Aplicada ao Agronegócio, do 5° período do curso de Ciências Contábeis da Unitins em Dianópolis.

O Norte Agropecuário e o curso fizeram uma parceria para apresentar, com edição, os trabalhos do projeto “Aproximando a Universidade ao Produtor Rural”. O projeto cresceu tanto que acabou incorporado pelo projeto do “Extrativismo ao Agronegócio”, desenvolvido por todo o campus da universidade em Dianópolis e apresentado na 22ª Agrototins, em Palmas.



Rariovaldo fala que os preços dos produtos, em especial dos queijos, são definidos a partir do custo de produção e dos valores da venda do leite. “O leite é vendido a R$ 3 o litro na porta do freguês. Nos comércios, negociamos por R$ 2 o litro. Com cada 10 litros de leite, fazemos um quilo de. Nosso produtor vende o queijo a R$ 20 a peça de aproximadamente 1 quilo. Ele perde um pouco, pois ainda tem a produção e leva o coalho e o sal. Só que o curso de transporte não o obriga a levar todos os dias”, explica.

Ele ressaltou que, tirando o boca-a-boca, ainda não há nenhum tipo de marketing que potencialize as vendas, mas a fazenda já vem estudando formas de mudar essa realidade. Outro ponto a ser destacado é que a propriedade reduziu seus custos adquirindo maquinário para produção de colagem, construção de cerca e manutenção da pastagem. “Responsável por manter o controle de manejo e alimentação dos bovinos, isso certamente foi um investimento assertivo, por parte do proprietário, pois reduz, de uma maneira eficiente, a necessidade de mão de obra e os custos”, destaca relatório dos alunos.

Na entrevista, Rorivaldo fala de outras questões do seu trabalho.

Clique aqui e ouça reportagem sobre o tema com parte da entrevista gravada pelos alunos.

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