Com o objetivo de viabilizar projetos que possam ser realizados ainda este ano e que fomentem o aumento da produção de alimentos, agregando valor à produção e gerando lucratividade nas atividades rurais, o sistema FAET/Senar recebeu para uma reunião de trabalho na sede em Palmas, o secretário estadual de Indústria e Comércio, Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva.
Na ocasião, ele apresentou aos superintendentes e diretores do sistema, o PICS – Programa de Impulsionamento da Indústria e Comércio e Serviços do Tocantins , um arrojado plano de trabalho que inclui a melhoria da estrutura física dos parques industriais, apoio a eventos, exposições – inclusive agropecuárias – e outras iniciativas que estejam no escopo do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Tocantins.
A superintendente do Senar, Rayley Luzza, fez uma exposição ao secretário do Planejamento do Sistema FAET/Senar para 2022. Para ela, a presença do Secretário Carlos Humberto marca uma mudança de comportamento da gestão estadual que estava distante das entidades privadas e empresariais. A superintendente destacou ainda que é preciso garantir apoio aos produtores em todo o processo de uma cadeia produtiva, da produção dos alimentos à comercialização dos produtos.
“O sistema FAET/Senar fornece formação e assistência técnica para elevar os resultados no campo, mas da porteira pra fora precisamos de alianças estratégicas para garantir oportunidades aos produtores para agregar valor ao que ele produz e conseguir lucratividade na atividade para que ela possa expandir e prosperar seus negócios”, afirmou.
Para Frederico Sodré, superintendente da FAET, a iniciativa do atual secretário de Indústria, Comércio e Serviços é muito importante porque o governo precisa ouvir o clamor de quem empreende tanto no campo como na cidade para realizar ações que realmente mudem a vida das pessoas. “Quando uma ação é bem pensada e bem realizada ela tem tudo para gerar os resultados que a gente espera e mobilizando as entidades como o sistema FAET/Senar, o Estado está no caminho certo”, reforçou.
O Sistema FAET/Senar tem como foco as ações voltadas às principais cadeias produtivas do Tocantins que movimentam pequenos e médios produtores rurais: bovinocultura de corte e leite, piscicultura, fruticultura e olericultura, em especial a produção de mandioca. Somente neste último quesito, o Senar fez um levantamento que mostrou que cerca de 40% de tudo que é consumido de mandioca e derivados no estado vem de outras regiões, particularmente do Estado do Paraná.
“Chega a ser um absurdo falarmos isso quando levamos em consideração a imensa capacidade de produção no estado e como prova de que temos muito a fazer basta comparar a produtividade dos estados. Enquanto que no Tocantins a média é de 16 toneladas por hectare, no Paraná, o volume médio é de 110 toneladas/hectare”, destacou André Abreu, diretor de Assistência Técnica e Gerencial do Senar. (Da Assessoria)
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