Criada em 06/02/2024 às 10h36 | Agronegócio

FAET assina nota com entidades do agro cobrando esclarecimentos do Governo sobre desmatamento ilegal no estado

Em nota, as entidades reafirmam que são aderentes do Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero no Tocantins, porém, receberam com surpresa a informação de que 34% dos desmatamentos no estado seriam ilegais.

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FAET assina nota com entidades do agro cobrando esclarecimentos do Governo sobre desmatamento ilegal no estado. (Foto: Divulgação)

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET) e outras entidades representativas do agro (APROSOJA, APROEST, SR de Araguaína, OCB-TO, FRISIA e o Conselho da Agroindústria da FIETO) querem explicações sobre os dados referentes ao desmatamento ilegal no estado.

A informação foi divulgada semana passada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh).

Em nota, as entidades reafirmam que são aderentes do Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero no Tocantins, porém, receberam com surpresa a informação de que 34% dos desmatamentos no estado seriam ilegais.

“É essencial que as informações sejam claras e transparentes, considerando que muitas vezes o produtor rural é erroneamente visto como o maior responsável por irregularidades e crimes ambientais”, dizem as entidades na nota.

No documento, as entidades solicitam ainda que as fontes da informação sejam divulgadas, informando ainda as propriedades e as áreas que foram desmatadas irregularmente. As entidades aguardam uma posição da Semarh.

Confira a nota

NOTA – REUNIÃO DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO AGRONEGÓCIO TOCANTINENSE (05/02/2024)

As entidades representativas do setor produtivo do Estado do Tocantins (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins – APROSOJA; Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – APROEST; Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET; Sindicato Rural de Araguaína; Organização das Cooperativas do Brasil – Tocantins, Conselho Temático da Agro Industria da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (COAGRI/FIETO) e FRISIA Cooperativa Agroindustrial), considerando as manifestações públicas do Ilmo. Sr. Secretario Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcelo Lelis, onde divulga que 66% dos desmatamentos são legais, mas 34% ilegais e “são esses 34% o alvo de nossas estratégias e contra isso que vamos apertar o cerco”, vêm a público:

Primeiramente, reafirmar a adesão da classe produtora com o PACTO PELO DESMATAMENTO ILEGAL ZERO NO TOCANTINS, conforme instrumento subscrito pelas entidades em novembro de 2023.

Entendemos que o Estado precisa detalhar a fonte deste dado (34% de desmatamento ilegal), especificando às entidades subscritores desta, quais seriam as propriedades, o porte destas e a quantidade de hectares desmatados

ilegalmente. Há necessidade de esclarecer SE os dados divulgados como ilegais consideram os desmatamentos outrora autorizadas pelo órgão estatal responsável, na forma de compensação ambiental, pois é notório que nos anos de 2012 a 2015 o próprio Estado autorizou milhares de matrículas a desmatarem áreas em reserva legal e as relocar em outras propriedades. É essencial que as informações sejam claras e transparentes, especialmente considerando que muitas vezes o produtor rural é erroneamente visto como o maior responsável por irregularidades e crimes ambientais. É crucial identificar
as regiões afetadas e os critérios utilizados para os apontamentos dos dados mencionados.

Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins – APROSOJA;
Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – APROEST;
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET;
Sindicato Rural de Araguaína;
Organização das Cooperativas do Brasil – Tocantins,
Conselho Temático da Agro Industria da Federação das Indústrias do Estado do
Tocantins (COAGRI/FIETO)
FRISIA Cooperativa Agroindustrial

(Da Faet)

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