O total das exportações dos Cafés do Brasil, na soma do acumulado de doze meses seguidos, especificamente no período compreendido entre novembro de 2023 a outubro de 2024, atingiram o volume físico equivalente a 50,02 milhões de sacas de 60kg. Tais vendas foram realizadas com o preço médio de US$ 230,02 a saca, o que permitiu ao nosso País arrecadar US$ 11,50 bilhões de receita cambial.
Desse total, merece destaque o fato de que o volume de café verde exportado atingiu a soma expressiva de 46,08 milhões de sacas de 60kg, montante equivalente a 92,13% do que foi vendido nos doze meses em foco. E, neste mesmo contexto, que as exportações da espécie de Coffea arabica (café arábica) somaram 36,75 milhões de sacas, total que representou 79,75% dessas vendas. Como os cafés verdes da espécie de Coffea canephora (robusta+conilon) totalizaram 9,33 milhões, esse volume físico correspondeu a 20,25% dessas exportações.
Adicionalmente, em relação ao café industrializado foram exportadas o equivalente a 3,93 milhões de sacas, as quais equivaleram a 7,87% do total das exportações dos Cafés do Brasil no período acumulado de doze meses. E, no caso específico do café solúvel, como foram vendidas ao exterior o correspondente a 3,89 milhões de sacas, esse volume representou 98,8% dessas exportações, e, em complemento, com relação ao café torrado & moído, cujas exportações atingiram apenas 47,19 mil sacas, tais vendas representaram em torno de 1,2% do café industrializado exportado.
Com relação exclusivamente às exportações realizadas neste ano civil em curso, ou seja, no total acumulado de janeiro a outubro de 2024, também merece destaque nesta análise o fato de que tais vendas atingiram o volume de 41,45 milhões de sacas de 60kg, performance que representa um acréscimo bastante expressivo de 35,12% em relação ao mesmo período anterior, no qual foram exportadas 30,67 milhões de sacas.
Neste contexto, caso seja estabelecido um ranking em ordem decrescente dos dez países que mais importaram os Cafés do Brasil, apenas neste ano em curso de 2024, verifica-se que a Alemanha se desponta em primeiro lugar, cujas aquisições somaram 6,64 milhões de sacas e, assim, representam em torno de 16,0% dessas exportações. Na sequência, vêm os EUA com 6,52 milhões de sacas (15,73%), e, a seguir, a Bélgica, em terceiro, com 3,61 milhões de sacas importadas (8,72%).
Na quarta posição, destaca-se a Itália, que adquiriu 3,33 milhões de sacas (8,0%); em quinto lugar o Japão com 1,84 milhões de sacas (4,4%); Espanha, em sexto, com 1,33 milhões de sacas (3,20%); Países Baixos, em sétimo, com 1,31 milhões de sacas (3,16%); Turquia, na oitava posição, com 1,13 milhões de sacas (2,74%); Rússia, cujas aquisições somaram 1,05 milhões de sacas (2,55%) em nono; e, por fim, na décima colocação, o Reino Unido que importou 1,02 milhões de sacas (2,48%). Demais países importadores com suas respectivas compras completaram os 100% das exportações dos Cafés do Brasil.
Finalmente, vale também acrescentar e destacar nesta divulgação que as exportações dos cafés diferenciados, no período de janeiro a outubro de 2024, somaram 7,40 milhões de sacas, montante que equivale a 17,85% do total de cafés verdes exportados. Cafés diferenciados são os que possuem qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis.
Concluindo, convém ainda esclarecer que os números e demais dados da performance das exportações dos Cafés do Brasil, os quais permitiram realizar esta análise, entre várias outras informações relevantes do setor cafeeiro nacional, constam do Relatório mensal – Outubro 2024, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa que é coordenada pela Embrapa Café. (Da Embrapa)
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