As vendas externas de carne bovina in natura e processada do Tocantins ao exterior no primeiro semestre deste ano resultaram em movimentação financeira de US$ 75 milhões. Foram, ao todo, 23.121 toneladas, o que representou 2,8% da participação total das exportações do país. Os números refletem aumento de 23,73% em termos financeiros e 31,27% em quantidade. Isso porque no primeiro semestre de 2018 o Estado comercializou para outros países US$ 57,2 milhões referentes a 15.890 toneladas (2,4% da participação nacional). Foram, portanto, 7.231 toneladas a mais, ou seja, um incremento de US$ 17,8 milhões em relação ao mesmo período do ano passado.
As informações foram fornecidas ao Norte Agropecuário pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados finais de movimentação até junho divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Exterior (MDIC), por meio da Secex/Decex.
NÚMEROS NACIONAIS
Ainda conforme a Abrafrigo, em nível nacional, as exportações totais de carne bovina (in natura + processada), alcançaram a 134. 377 toneladas em junho, obtendo-se uma receita de US$ 514,6 milhões, num crescimento de 107% no volume e de 93% na receita em relação ao mesmo mês de 2018, quando a movimentação foi de apenas 65.026 toneladas, prejudicada pela greve dos caminhoneiros, com receita de US$ 266,7 milhões. Com este resultado, o primeiro semestre fechou com um crescimento de 27% em quantidade e de 17% em divisas, alcançando 828.669 toneladas e um faturamento de US$ 3,1 bilhões. No mesmo período, em 2018, foram movimentadas 655.039 toneladas que proporcionaram US$ 2,6 bilhões em receitas.
MAIOR COMPRADOR
A China continua sendo o principal importador do produto através da cidade estado de Hong Kong e do continente, mas diminuiu sua participação relativa no total das exportações no semestre. No primeiro semestre do ano passado, a movimentação chinesa representou 45,3% das exportações e no mesmo período de 2019 ela alcançou 38,4%, mesmo crescendo de 296.483 toneladas para 317.828 toneladas.
Contribuíram para essa melhor distribuição da movimentação o aumento das importações de países como o Egito, o segundo maior cliente do Brasil (+12%); Emirados Árabes (+ 443%); Irã (+ 41,4%); Rússia (+865%); Turquia (+ 870%); Filipinas (+ 120%) e Uruguai (+62%), entre os 20 maiores compradores do produto brasileiro. Segundo a ABRAFRIGO, 105 países aumentaram suas importações, enquanto que outros 50 reduziram suas compras. (Com informações da Abrafrigo)
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