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Daniel Machado
De Palmas (TO)
Com destaque para a carne bovina, soja ainda da safra passada e 315 quilos de ouro, as exportações do Tocantins atingiram a quantia de US$ 168,7 milhões (cerca de R$ 840 milhões) no primeiro bimestre de 2024. Em dólar, os valores são 11% menores do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Como a safra de 2023 foi de colheita de soja muito antecipada por causa das excelentes condições de plantio, a variação negativa de agora não chega a ser significativa. No entanto, os números comparados tendem a piorar ao longo do ano, pois o clima não ajudou na safra 2023/2024.
Há produtores no Tocantins, inclusive, que ainda estão realizando a colheita da soja, o que fez o zoneamento do milho ser estendido para o dia 31 de março.
“Quando analisamos os dados de exportação, estamos vendo volumes menores em termos de peso e também volumes menores em relação a valores. Os valores estão impactando bastante principalmente em decorrência do preço das commodities. Nós temos este ano a carne sendo o principal ativo nosso de exportação, mas com valores menores no preço por tonelada. Soja e o milho também estão com volumes inferiores em termos de peso e há baixa de preço”, destacou o engenheiro agrônomo e consultor Thadeu Teixeira Júnior, ao explicar que além do clima, os preços internacionais estão atrapalhando muito o produtor.
Produtos e países
De tudo que foi exportado neste primeiro bimestre, 37% (US$ 61 milhões) se referem a carne bovina - em volume foram 15 mil. A soja corresponde a 26%, com US$ 43 milhões – 90,4 mil toneladas. Já o ouro totalizou 11%, com US$ 19 milhões.
Em relação a países, a China lidera com 48% (US% 78 milhões), a Suíça (que comprou 311 quilos de ouro 315 quilos exportados) vem na segunda posição com 11% (US$ 18,7 milhões) e os Estados Unidos é o terceiro colocado com 6% (US$ 10,6 milhões).
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