Criada em 12/04/2022 às 08h30 | Pesquisa

Gustavo Spadotti é empossado como chefe-geral da Embrapa Territorial

A solenidade de posse aconteceu no auditório da instituição, em Campinas (SP), e contou com a participação de empregados, colaboradores e mais de 150 convidados.

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Gustavo Spadotti assumiu a chefia geral da Embrapa Territorial em janeiro deste ano. (Foto: Alan Rodrigues)

O engenheiro agrônomo Gustavo Spadotti, que assumiu a chefia geral da Embrapa Territorial em janeiro deste ano, foi formalizado no cargo, nesta segunda-feira (11). Spadotti sucede o pesquisador Evaristo de Miranda, gestor do centro de pesquisa durante os últimos seis anos. A solenidade de posse aconteceu no auditório da instituição, em Campinas (SP), e contou com a participação de empregados, colaboradores e mais de 150 convidados.

A cerimônia teve as presenças da deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, do presidente da Embrapa, Celso Moretti, do secretário de educação de Campinas, José Tadeu Jorge, representando o prefeito municipal Dário Saadi, e da superintendente da Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo, Andreia Moura, representando o ministro da Agricultura Marcos Montes.

Entre os convidados, participaram lideranças e representantes do agronegócio, como os presidentes da Sociedade Nacional de Agricultura, da Associação Brasileira de Produtores de Soja e da Associação Baiana de Produtores de Algodão, respectivamente, Antônio Alvarenga Neto, Antônio Galvan e Luiz Bergamaschi. Da Embrapa, também estiveram presentes o diretor-executivo de Gestão Institucional,Tiago Toledo Ferreira, e chefes-gerais de unidades descentralizadas.

Destaca-se ainda o comparecimento de representantes dos Poderes Executivo e Legislativo (Federal, Estadual e Municipal), além do Exército e instituições acadêmicas como os reitores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Do governo federal, esteve presente o presidente do Ibama, Eduardo Bim, entre outros.

O novo chefe-geral da Embrapa Territorial começou sua carreira na Embrapa Amapá, em 2012. Em 2015, transferiu-se para a então Embrapa Monitoramento por Satélite (hoje, Embrapa Territorial), onde foi supervisor do Grupo de Gestão Territorial Estratégica da Embrapa Territorial. Ainda compõem a chefia da Embrapa Territorial, a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento, Lucíola Alves Magalhães, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, José Gilberto Jardine, e o chefe-adjunto de Administração, Luís Gonzaga Alves de Souza.

Agro movido a ciência

Evaristo de Miranda esteve à frente do centro de pesquisa em três períodos (o da sua criação, início dos anos 2000 e de 2015 a 2021). Em cada uma dessas passagens, enfrentou diferentes desafios e realizou uma série de pesquisas. No entanto, ele considera como maior contribuição de sua gestão, os estudos que dimensionam o papel dos agricultores brasileiros na preservação do meio ambiente.

“Hoje, sabemos que os produtores rurais são responsáveis por preservar 33% do território nacional em suas propriedades. Este trabalho é importante para desmistificar a visão de que o agricultor é o vilão do meio ambiente”, enfatizou o ex-chefe-geral.

O legado deixado por Evaristo de Miranda foi destacado pela deputada federal e ex-ministra Tereza Cristina. Ela elogiou o trabalho do centro de pesquisa em inteligência territorial estratégica e afirmou que ainda sente a falta do Ministério da Agricultura trabalhar mais no tema.

“Com a ajuda da Embrapa, o Mapa vai ficar mais afinado com o desenvolvimento de inteligência territorial, que é fundamental para chegarmos onde queremos. Com informações atualizadas, teremos respostas prontas e exatas para darmos aos que não acreditam na sustentabilidade brasileira”, disse.
Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o diferencial do agro brasileiro está no uso de tecnologias e ciência. Foi a ciência, como frisou, que possibilitou ao Brasil transformar os cerrados de solo pobres em terras férteis. Outro exemplo, citado por Moretti, foi o desenvolvimento de uma plataforma de produção sustentável, que agrega tecnologias como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Fixação Biológica de Nitrogênio, Sistema Plantio Direto e Florestas Plantadas.

“Com todos nossos avanços, hoje, alimentamos 800 milhões de pessoas e preservamos 2/3 do território nacional. Produzir, alimentar quatro ‘Brasis‘ e ainda preservar o meio ambiente, não existe nada similar no mundo. Precisamos mostrar para o mundo a potência agroambiental que é esse país”, afirmou Moretti.

Ao novo chefe-geral do centro de pesquisa, o presidente da Embrapa disse que ele tem a missão de continuar contribuindo em busca de soluções para apoiar o agro brasileiro. Citou alguns sistemas de inteligência territorial, como a Macrologística Agropecuária Brasileira, que são base para a formulação de políticas públicas.

“Conte com a diretoria-executiva e com essa nova Embrapa que estamos construindo para nossa modernização. Uma Embrapa mais próxima do produtor rural e do setor produtivo. Com um novo modelo de negócios e um futuro desafiador”, finalizou.

Demandas da sociedade

Em seu pronunciamento, Spadotti afirmou ter como objetivo manter a Embrapa Territorial como referência nacional e internacional na busca pelo desenvolvimento sustentável com equilíbrio entre sociedade, natureza e o aumento da produção competitiva de alimentos, fibras e energia para o Brasil e o mundo.

“Vamos fortalecer o centro de pesquisa como instrumento estratégico para atender às demandas do Estado brasileiro, do governo, do setor do agro e de toda a sociedade. Faremos entregas para solucionar problemas reais que os produtores enfrentam no dia a dia. E também estreitaremos os laços com nossos parceiros”, declarou ao destacar algumas ferramentas de inteligência territorial estratégica já desenvolvidas pelo centro de pesquisa.

Spadotti disse que sua confiança na Embrapa, em seus colegas e o fato de acreditar no futuro do Brasil como nação, o levou a assumir todos os desafios do novo cargo. “Vamos sempre servir ao nosso país. Vamos juntos lutar por um Brasil mais forte, mais justo e mais produtivo”. (Da Embrapa)

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