DANIEL MACHADO
DE PALMAS
As importações de peixes, crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos do Tocantins cresceram 327,22% de janeiro a agosto deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram importados 745.500 quilos dos produtos nos dois primeiros quadrimestres do ano, contra a 174.500 do mesmo período de 2016. O aumento em volume foi de 571 mil quilos.
Em dinheiro, o aumento foi ainda maior, passando de US$ 511.442 (R$ 1,62 milhão na cotação desta terça-feira, 26 de agosto) para US$ 3.862.047 (R$ 12,23 milhões). As informações foram apuradas pelo Norte Agropecuário no sistema Alice Web, maior portal de informações oficiais de transações comerciais do Mercosul. No Brasil, os dados são administrados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Comparando os dados de 2017 com os de 2016, neste ano os importadores tocantinenses compraram cada quilo de peixe, crustáceos, moluscos e outros invertebrados a R$ 16,41. No ano passado, o quilo dos produtos custou R$ 9,27. A diferença, porém, não significa que os valores aumentaram, mas sim que mudou o tipo de produto importado, com aquisições de maior qualidade e iguarias mais sofisticadas.
O maior vendedor desse tipo de produtos para o Estado é a Noruega. De tudo que foi importado, 93,82% veio do país nórdico, conhecido pela grande produção de bacalhau e outros peixes marítimos. Em dinheiro, a compra de peixes e demais produtos da linha dos noruegueses nos dois primeiros quadrimestres chegou a US$ 3,7 milhões, 96% do total importado no Estado.
No mesmo período do ano passado, os noruegueses haviam vendido 100 mil quilos dos produtos para o Estado – em 2017 já são 699,5 mil quilos.
Bem atrás, na segunda colocação, aparece a China, que nos oito primeiros meses de 2017 vendeu 46 mil quilos.
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