A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça (3), do encontro “Saúde Animal em Constante Evolução: 30 anos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e 20 anos do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS)”, em Brasília (DF).
Durante o encontro, que termina na quarta (4), foram destacados os esforços do Ministério da Agricultura (Mapa) e do setor privado, representado pela CNA, para avançar com os programas de sanidade destas cadeias.
O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, fez uma palestra no painel “O impacto das doenças emergenciais de suínos e aves na economia nacional”. Ele falou dos desafios e impactos socioeconômicos da Peste Suína Clássica (PSC) no país.
Segundo Ribeiro, o objetivo da apresentação foi simular cenários de ocorrência de focos de PSC em diferentes estados do país e estimar os impactos econômicos desta enfermidade, que podem chegar a mais de R$ 35 bilhões.
“Além disso, chamamos a atenção para o potencial produtivo das regiões Norte e Nordeste com relação à suinocultura, que traria ganhos para o setor nos estados da zona não livre, além de ganhos para a cadeia de insumos, frigoríficos, logística”, destaca Ribeiro.
Na quarta (4), o assessor técnico da CNA acompanhou os debates referentes aos exemplos dos Estados Unidos (EUA) e Europa em relação às práticas de vigilância para a Peste Suína Africana (PSA) e da apresentação do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC.
O encontro conta com a participação de representantes dos ministérios de outros países, como a Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Bolívia. Também participaram do evento, profissionais do Mapa, representantes dos serviços veterinários estaduais, outras instituições representativas do setor e da iniciativa privada. (da CNA)
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