Criada em 27/03/2018 às 00h26 | Pecuária

Estudo do IBGE revela queda nos abates de bovinos e aponta redução na aquisição de couro no Estado do Tocantins

Foram 42,46 mil cabeças de gado a menos abatida no quarto trimestre de 2017, aponta o levantamento. Outro resultado negativo do Tocantins foi a redução na aquisição de peças de couro (772,17 mil peças).

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Em 2017, os curtumes declararam ter recebido 34,06 milhões de peças inteiras de couro cru bovino (fotos: Roberto Guedes/Secom-PB)

Levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta queda no abate de bovinos no Estado do Tocantins. O Tocantins, com 42,46 mil cabeças de gados abatidas a menos que o trimestre anterior, foi um dos Estados que mais reduziu o número, perdendo para o Estado do Pará (-86,95 mil cabeças), Maranhão (-38,23 mil cabeças) e Acre (-25,67 mil cabeças). Outro resultado negativo do Tocantins foi a redução na aquisição de peças de couro (772,17 mil peças). 

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Em nível nacional, o levantamento apontou que, após três anos de queda, o abate de bovinos cresceu 3,8% em 2017, atingindo 30,83 milhões de cabeças. O Abate de suínos cresceu 2,0%, chegando a 43,19 milhões de cabeças, um recorde na série histórica, iniciada em 1997. Já o abate de frangos, depois de quatro anos de altas, recuou 0,3% frente a 2016, totalizando 5,84 bilhões de cabeças de frangos.

A aquisição de leite subiu 4,1% em relação a 2016 e chegou a 24,12 bilhões de litros. Já a Aquisição de couro cresceu 1,3%, no período, e a produção de ovos aumentou 6,7% totalizando 3,30 bilhões de dúzias, recorde da série histórica iniciada em 1987.

ABATE DE BOVINOS

Em 2017, foram abatidas 30,83 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de inspeção sanitária, representando aumento de 3,8% (+1,13 milhão de cabeças) em relação a 2016. Foi o primeiro crescimento anual após três quedas consecutivas nessa comparação.

O abate cresceu em 16 das 27 unidades da federação. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, houve aumentos em: Goiás (+355,50 mil cabeças), Minas Gerais (+297,03 mil cabeças), Mato Grosso (+227,15 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+144,61 mil cabeças), Paraná (+85,65 mil cabeças), Rondônia (+68,36 mil cabeças), Bahia (+34,92 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+31,34 mil cabeças) e Santa Catarina (+23,95 mil cabeças).

Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2017, com 15,6% da participação nacional, seguido por seus dois vizinhos do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,3%).

Já no 4º trimestre de 2017, foram abatidas 8,02 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 0,4% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 8,3% maior que a do 4° trimestre de 2016.

AQUISIÇÃO DE COURO

Em 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que curtem pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 34,06 milhões de peças inteiras de couro cru bovino. Essa quantidade foi 1,3% maior que a registrada no ano anterior. Quanto à origem, a maior parte do couro teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, respondendo juntas por 89,0% do total das peças recebidas pelos curtumes em 2017.

O aumento de 444,88 mil peças inteiras de couro, em nível nacional, no comparativo 2017/2016 resultou do aumento do recebimento de peles bovinas em 8 das 21 Unidades da Federação que possuem pelo menos um curtume ativo enquadrado no universo da pesquisa. Os principais aumentos registrados foram nos estados de São Paulo (+648,81 mil peças), Goiás (+436,20 mil peças), Mato Grosso (+318,61 mil peças), Pará (+305,99 mil peças) e Paraná (+273,95 mil peças).

Já a maior queda ocorreu em Tocantins (-772,17 mil peças) e a segunda maior no Maranhão (-202,92 mil peças). No ranking das UFs, Mato Grosso liderou em 2017, assim como nos anos anteriores, a recepção acumulada de peles pelos curtumes, com 17,1% de participação nacional, seguido por São Paulo (12,6%), que ultrapassou Mato Grosso do Sul (12,4%).

No 4º trimestre de 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 8,75 milhões de peças inteiras de couro cru de bovinos. Essa quantidade foi 0,1% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 6,0% maior que a registrada no 4º trimestre de 2016.

ABATE DE SUÍNOS

Em 2017, foram abatidas 43,19 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 2,0% (+865,59 mil cabeças) em relação a 2016. A série anual mostra que houve crescimentos ininterruptos dessa atividade, culminando em novo patamar recorde em 2017.

O abate cresceu em 12 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+772,49 mil cabeças), Paraná (+322,56 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+128,18 mil cabeças), Minas Gerais (+100,06 mil cabeças) e Mato Grosso (+75,78 mil cabeças). Em contrapartida ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (-334,55 mil cabeças), São Paulo (-81,87 mil cabeças) e Goiás (-69,77 mil cabeças).

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2017, com 26,6% do abate nacional, seguido por Paraná (21,3%) e Rio Grande do Sul (18,6%).

No 4º trimestre de 2017, foi abatido o recorde de 11,05 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,2% na comparação com o mesmo período de 2016. A Pesquisa se iniciou em 1997.

ABATE DE FRANGOS

Em 2017, foram abatidas 5,84 bilhões de cabeças de frango, com queda de 0,3% (-18,54 milhões de cabeças) em relação a 2016, interrompendo a série de quatro anos consecutivos de crescimento do abate de frangos.

A Região Sul respondeu por 60,8% do abate nacional de frangos em 2017, seguida pelas Regiões Sudeste (19,9%), Centro-Oeste (13,9%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,6%).
O abate de 18,54 milhões de cabeças de frangos a menos em 2017, em relação ao ano anterior, foi determinado por reduções no abate em 9 das 24 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em: Mato Grosso (-40,23 milhões de cabeças), Minas Gerais (-39,78 milhões de cabeças), Distrito Federal (-13,72 milhões de cabeças) e Santa Catarina (-11,07 milhões de cabeças).

Já os aumentos ocorreram em: São Paulo (+26,05 milhões de cabeças), Goiás (+20,20 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+15,42 milhões de cabeças), Bahia (+9,62 milhões de cabeças), Paraná (+9,51 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+6,34 mil cabeças).

Paraná continuou liderando do ranking das UFs no abate de frangos em 2017, com 31,5% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,7%) e Rio Grande do Sul (14,5).
No 4º trimestre de 2017, foram abatidas 1,43 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou queda de 3,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 1,1% na comparação com o mesmo período de 2016.

AQUISIÇÃO DE LEITE

Em 2017, os laticínios sob serviço de inspeção sanitária captaram 24,12 bilhões de litros, representando um acréscimo de 4,1% em relação ao ano anterior. É a primeira retomada depois de dois anos seguidos de queda na série histórica anual da aquisição de leite.
A aquisição de 947,29 milhões de litros de leite a mais em nível nacional, no comparativo 2017/2016, resultou do aumento no volume captado em 18 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os maiores aumentos ocorreram em São Paulo (+313,05 milhões de litros), Santa Catarina (+319,16 milhões de litros), Rio Grande do Sul (+169,40 milhões de litros) e Goiás (+151,95 milhões de litros), enquanto a queda mais expressiva ocorreu em Minas Gerais (-116,07 milhões de litros).

Apesar da queda, Minas Gerais manteve sua ampla liderança no ranking das UFs, com 24,8% de participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (14,8%) e São Paulo (11,9%).

No 4º trimestre de 2017, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob inspeção sanitária foi de 6,44 bilhões de litros, o melhor resultado para um 4° trimestre desde 2014. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, esse volume representou um aumento de 4,2% e se mostrou também 3,2% maior que o alcançado no 4º tri de 2016.

AQUISIÇÃO DE COURO

Em 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que curtem pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 34,06 milhões de peças inteiras de couro cru bovino. Essa quantidade foi 1,3% maior que a registrada no ano anterior. Quanto à origem, a maior parte do couro teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, respondendo juntas por 89,0% do total das peças recebidas pelos curtumes em 2017.

O aumento de 444,88 mil peças inteiras de couro, em nível nacional, no comparativo 2017/2016 resultou do aumento do recebimento de peles bovinas em 8 das 21 Unidades da Federação que possuem pelo menos um curtume ativo enquadrado no universo da pesquisa. Os principais aumentos registrados foram nos estados de São Paulo (+648,81 mil peças), Goiás (+436,20 mil peças), Mato Grosso (+318,61 mil peças), Pará (+305,99 mil peças) e Paraná (+273,95 mil peças).

Já a maior queda ocorreu em Tocantins (-772,17 mil peças) e a segunda maior no Maranhão (-202,92 mil peças). No ranking das UFs, Mato Grosso liderou em 2017, assim como nos anos anteriores, a recepção acumulada de peles pelos curtumes, com 17,1% de participação nacional, seguido por São Paulo (12,6%), que ultrapassou Mato Grosso do Sul (12,4%).

No 4º trimestre de 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 8,75 milhões de peças inteiras de couro cru de bovinos. Essa quantidade foi 0,1% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 6,0% maior que a registrada no 4º trimestre de 2016.

PRODUÇÃO DE OVOS

A produção de ovos de galinha foi de 3,30 bilhões de dúzias em 2017, representando aumento de 6,7% em relação ao ano anterior. A série anual mostra que houve crescimento ininterrupto dessa atividade, culminando em novo patamar recorde em 2017.

A produção de ovos de galinha foi maior em todos os meses de 2017, se comparado aos meses de 2016. O maior aumento comparativo foi de 8,3% ou 21,52 milhões de dúzias, entre a produção de julho de 2016 e a de julho de 2017 – enquanto que o aumento menos expressivo foi entre os meses de fevereiro: 2,4% ou 5,90 milhões de dúzias.

A produção de 206,48 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo 2017/2016, foi consequência do aumento de produção em 20 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. Os maiores aumentos ocorreram em São Paulo (+66,71 milhões de dúzias), Espírito Santo (+25,22 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (+19,32 milhões de dúzias), Pernambuco (+16,17 milhões de dúzias), Santa Catarina (+14,71 milhões de dúzias) e Minas Gerais (+14,53 milhões de dúzias). Nas UFs cuja produção diminuiu, mesmo a redução mais intensa não passou de 500 mil dúzias.

São Paulo segue liderando amplamente o ranking das UFs em produção de ovos de galinha, com 29,7% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,6%) e Paraná (8,8%).

A produção de ovos de galinha foi de 851,41 milhões de dúzias no 4º trimestre de 2017. Considerando a série histórica iniciada em 1987, essa foi a maior produção já alcançada.

Esse número foi 1,0% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 6,4% superior ao apurado no 4º trimestre de 2016. (Com informações do IBGE)

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