Criada em 15/05/2019 às 17h56 | Agroenergia

Biofertilizantes à base de algas marinhas desenvolvido pela Embrapa e parceiros aumenta a produção das lavouras

Em vídeo divulgado esta semana pela Embrapa é possível ver na prática como funciona a aplicação do biofertilizante à base de algas marinhas nas lavouras. Produtividade aumenta em torno de 10  a 15%.

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Produtividade da lavoura aumenta com biofertilizante. (Foto reprodução vídeo Embrapa)

Daniela Collares
DE BRASÍLIA (DF)

Quando o trator vem aplicando o biofertilizante na lavoura, já se sabe que aumentará a sua produtividade em torno de 10 a 15%. O que se quer é a produção nacional a partir da união entre empresa, pesquisa e aporte financeiro. Em uma parceria, a Dimiagro, a Embrapa Agroenergia (Brasília, DF), a Embrapii e o Sebrae promovem o desenvolvimento de uma pesquisa que iniciou em 2018 para a produção de biofertilizantes a partir de macroalgas encontradas na costa brasileira. Em vídeo produzido pela Embrapa, é possível ver na prática como funciona a aplicação do produto.

O diretor comercial da Dimiagro, Gregori Vieira, explica que a grande vantagem para o investimento dessa tecnologia é a redução de custos da importação do extrato de algas oriundas de países com baixas temperaturas, como Canadá e países da Europa. De acordo com Gregori, essa tecnologia atuará na produção em larga escala de extrato de algas no País, reduzindo a dependência de importação de outros países.

César Miranda, pesquisador da Embrapa Agroenergia, apresenta o funcionamento e como o produto age nas plantações. O extrato de algas é muito empregado em culturas perenes e também anuais, em países da Europa e nos Estados Unidos. “Queremos produzir um extrato de alga totalmente brasileiro, por isso buscamos a Embrapa. E, com o apoio da Embrapii, isso será possível”, conta Gregori.

Essa pesquisa só foi possível por causa de uma grande parceria. Outras tecnologias também podem ser geradas dessa forma, por meio da Unidade Embrapii/Embrapa Agroenergia. Nesse modelo, a empresa parceira aporta 1/3 do valor, a Embrapa entra com seu quadro técnico e a sua estrutura, além de aportar valor equivalente, e o restante do recurso é proveniente da Embrapii. “São tecnologias personalizadas e que estão de acordo com o produto de interesse da empresa”, destaca Patrícia Abdelnur, pesquisadora da Embrapa Agroenergia e coordenadora dessa Unidade Embrapii. Saiba como ser parceiro.

Para conhecer mais sobre a tecnologia, assista ao vídeo abaixo. (Da Embrapa Agroenergia)

 

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