Criada em 29/05/2023 às 11h27 | Aquicultura

Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura e Amazônia Ocidental é a campeã do 3º Prêmio Inovação Aquícola

O “Serviço de sexagem molecular para identificação sexual dos peixes nativos da Amazônia”, que tirou o primeiríssimo lugar, é um trabalho realizado pelos pesquisadores Eduardo Varela, Fernanda O’Sullivan e Gilvan Ferreira da Silva.

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Fernanda O’Sullivan: "A Embrapa existe para isso". (Foto: Eduardo Sanches)

No último dia 25 foi uma noite de festa na Aquishow Brasil 2023 (São José do Rio Preto/SP). Uma tecnologia desenvolvida pelas Unidades Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) e Amazônia Ocidental (Manaus-/AM) foi a grande vencedora do 3º Prêmio Inovação Aquícola, na categoria Produção. O “Serviço de sexagem molecular para identificação sexual dos peixes nativos da Amazônia”, que tirou o primeiríssimo lugar, é um trabalho realizado pelos pesquisadores Eduardo Varela, Fernanda O’Sullivan e Gilvan Ferreira da Silva. “O Prêmio Inovação Aquícola é como um Oscar para o setor, pois reconhecemos os trabalhos mais inovadores em várias áreas da cadeia produtiva de pescados”, explica Marilsa Fernandes, uma das organizadoras do evento.

Na categoria Produção também concorreram as tecnologias “Aquicultura 4.0” e “Produção orgânica de camarões”. Além dessa categoria, o 3º Prêmio Inovação Aquícola também contemplou as categorias Academia, Beneficiamento e Políticas Institucionais. Ao todo, 22 trabalhos foram inscritos. A entrega dos troféus aconteceu na última quinta-feira, penúltimo dia da Aquishow Brasil.

Para Fernanda, o prêmio foi importante para sinalizar que a equipe está no caminho certo no desenvolvimento de tecnologias que tenham impacto na aquicultura. “A Embrapa existe para isso! Trabalhamos e nos esforçamos para isso. Geramos uma boa tecnologia que vai ajudar o setor produtivo. É a realização de um sonho desenvolver uma tecnologia de impacto. Eu me cobrava muito por isso”, comenta ela. Já seu colega, Eduardo Varela, sente uma sensação de dever cumprido. "É uma sensação de dever cumprido na Embrapa, reconhecimento do trabalho no setor produtivo, orgulho, alívio e principalmente um combustível renovado para fornecer novas entregas e benefícios a aquicultura no Brasil", afirma.

A chefe-geral Danielle de Bem também destaca a importância da ciência voltada para o setor produtivo. “O prêmio consolida o alinhamento da Embrapa às demandas do setor produtivo com mais uma entrega significativa para a ciência e a utilização comercial de nossas espécies nativas”, sublinha ela.

Não é a primeira vez que a Embrapa Pesca e Aquicultura é uma das finalistas do prêmio. Ano passado, a tecnologia do Entreposto Móvel de Pescado (EMP), da pesquisadora Patrícia Chicrala, foi vice-campeã na categoria Beneficiamento e Produto Final. Em 2019 foi a vez do pesquisador Lucas Torati levar o terceiro lugar na categoria Academia, com sua pesquisa sobre Reprodução de Pirarucu.

As tecnologias inscritas passaram pelo crivo de uma comissão de notáveis. Eles utilizaram o Manual de Inovação de Oslo como um dos critérios de seleção. O Prêmio Inovação Aquícola visa reconhecer iniciativas capazes de provocar mudanças em toda a cadeia produtiva da aquicultura brasileira e aproximar o setor produtivo da pesquisa. “Buscamos valorizar de forma direta os projetos que contribuem com a evolução de toda a cadeia da aquicultura no Brasil, principalmente as apresentadas pelos produtores, que muitas vezes criam e desenvolvem soluções práticas para problemas e situações do cotidiano da atividade”, conclui Marilsa. (Da Embrapa)

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