Daniel Machado
De Brasília (DF)
Na busca de melhorar os custos de produção e não ter tanta dependência estrangeira dos insumos, mas ao mesmo tempo manter a qualidade dos grãos do Estado, a Aprosoja-TO (Associação de Produtores de Soja e Milho do Tocantins) vem dando continuidade a projetos para ter uma genética nacional de semente de variedades e do uso de pó-de-rocha como matéria prima de fertilizantes.
Conforme o presidente da entidade, Dari Fronza, essas iniciativas começaram há cerca de três anos, mas foram paralisadas com a pandemia do novo coronavírus. Agora, começam a ser retomadas. Os parceiros são a VLI e a Embrapa.
“Vamos trabalhar basicamente para tentar ter uma genética nossa nacional de sementes, com variedades. A Embrapa vai ajudar a desenhar esse projeto para termos uma certa liberdade. Hoje estamos presos a empresas de fora, detentoras de genes da semente”, explicou Fronza.
O presidente da Aprosa lembrou, ainda, que a Embrapa possui um banco de germoplasma muito bom, que pode ajudar nesse trabalho de desenvolvimento de sementes.
Pó-de-rocha para desenvolver fertilizantes
Outro ponto que vem sendo discutido é um estudo sobre uso de pó-de-rocha para produzir fertilizante. “Vocês estão vendo como está a situação do adubo do planeta. Há alguns que custam mais de R$ 6 mil a tonelada, não tem como o produtor se sustentar com isso. Hoje temos fórmulas com pó-de-rocha que estão dando bom resultado”, destacou Fronza.
Preparação da VLI para ajudar no escoamento da próxima safra
Por fim, a Aprosoja já negocia junto a VLI para que a empresa tenha o máximo de agilidade e ajude os produtores no escoamento da produção a partir de janeiro, pois o Tocantins sofre com um déficit de armazéns estáticos. Este ano, a colheita da soja deve se iniciar cedo, pois o plantio foi muito favorável. Assim, haverá uma intensa demanda já no começo de 2022.
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